![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira.gif)
![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira_300x100.gif)
Deputados articulam proposta alternativa para lista fechada
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), vai reunir os líderes partidários na próxima terça-feira para discutir a proposta alternativa. A idéia foi elaborada diante do impasse entre os partidos sobre as listas fechadas. Não há consenso dentro da maioria das legendas sobre a mudança.
Chinaglia acredita que as listas flexíveis poderão facilitar a aprovação da reforma, mas disse não ser capaz de adiantar se a proposta será bem aceita. "A rigor não está definido para que lado a balança vai pender no caso da lista fechada. É uma decisão de maioria apertada e com apoio político escasso", disse.
O projeto da reforma política em tramitação na Câmara prevê a mudança do sistema atual para o das listas fechadas --no qual o eleitor passa a votar no partido, e não mais nos candidatos. As legendas teriam autonomia para elaborar listas com os candidatos que seriam eleitos para as câmaras municipais, estaduais e federal.
Pelas chamadas "listas flexíveis", o eleitor votaria inicialmente no partido. Em seguida, escolheria entre os candidatos da lista elaborada pela legenda aquele que gostaria que estivesse em primeiro lugar para ser eleito. "É possível reordenar a lista com o cidadão escolhendo o seu candidato preferido", disse o vice-líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS).
A cúpula do PMDB se reuniu nesta quinta-feira para discutir a alternativa. Segundo o presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), a idéia agrada grande parte da bancada. "Tentamos encontrar uma fórmula, mas ela ainda está em discussão. O PMDB aceita a lista flexível, é o meio termo. Já era consenso que o partido votaria na lista fechada", disse Temer.
Para o deputado Ricardo Barros (PP-PR), a proposta alternativa é uma solução para superar os impasses sobre a reforma. "Entendemos que o plenário deve votar todas as alternativas. Eu particularmente sou favorável à lista fechada. Mas a decisão deve ser do plenário", disse.
Divisão
Chinaglia não descarta inverter a ordem da votação dos principais itens da reforma política caso não chegue a um acordo sobre as listas fechadas. A decisão, segundo ele, será dos líderes partidários. "Vamos retomar a reunião [de líderes] para reorganizar a votação. O navio está na água. Ele vai caminhando", afirmou.
Além das listas fechadas, está prevista a votação do item que trata do financiamento público das campanhas eleitorais e da fidelidade partidária. As listas são o primeiro item da pauta da Câmara.
Comentários