TCE pune prefeito devido governo evitar intervenção
Mário Cézar Barbosa (PR) em sua defesa não conseguiu juntar documentos que levaram a conclusão pela veracidade das irregularidades, comprovando o dano ao erário em face de notas fiscais clonadas no valor de R$ 206.975,00; notas fiscais com indícios de fraude no total de R$ 167.865,50; despesas realizadas como sendo provenientes de licitação sem o procedimento licitatório no valor de R$ 1.243.355,15; despesas sem licitação e acima do limite para aquisição direta no total de R$ 144.060,27; despesas sem comprovação no total de R$ 240.471,11; despesas com educação cujos processos não foram localizados no valor de R$ 18.743,46; e, por fim, gastos com transporte de pacientes em desacordo com a legislação no total de R$ 27.063,00. Ao final, a SECEX opina pela determinação de restituição dos valores, aplicação de multa e adoção de medidas cautelares a fim de evitar o agravamento da situação.
O Procurador de Justiça, José Eduardo Faria, opinou no sentido de julgar procedente a denúncia recomendando a aplicação de multa e a remessa dos autos à Procuradoria Geral de Justiça e ao representante do Ministério Público da Comarca.
Valter Albano lembrou em seu relatório que seis irregularidades foram consideradas gravíssimas e foram comprovadas, exigindo do TCE uma firme posição para evitar que continuem os abusos contra o erário já que a instituição não tem poder de afastar o prefeito do cargo.
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