Aécio teme que Brasil se torne 'delegacia'
Aécio foi questionado sobre a tentativa da oposição de instalar a CPI da Navalha no Congresso, estendendo seu foco até a Operação Xeque-Mate e as investigações envolvendo Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Embora tenha ressaltado que "as investigações devem ir a fundo", o governador alertou para eventuais injustiças. "Não me refiro apenas a esse episódio, me refiro a todos os episódios, vamos ter cautela para não imputarmos às pessoas responsabilidades que eventualmente elas não tenham".
Aécio defende que as investigações transcorram com total liberdade e admite que o Congresso crie uma CPI desde que um "fato objetivo" justifique a comissão. "Existem denúncias e indícios fortes, e que sejam apurados; existindo comprovações, que sejam punidos exemplarmente; mas antes disso, é preciso cautela para não cometermos injustiças e prestar um desserviço à democracia", disse o governador.
As declarações foram dadas na cerimônia de inauguração do Centro Mineiro de Referência de Resíduos, em Belo Horizonte. Nesta terça, Aécio se encontrará em Brasília com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para discutir a flexibilização do limite de endividamento dos estados.
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