Juarez resiste e racha grupos de Bezerra e Silval
A queda-de-braço entre Bezerra e Silval é motivada por interesse político-eleitoral já visando não só o pleito do próximo ano, mas principalmente o 2010. Silval quer disputar o Palácio Paiaguás e, Bezerra, sonha em retornar ao Senado. Ambos sabem que, para construir um projeto sólido e agregar partidos, não será possível contar com dois candidatos majoritários do mesmo PMDB. Ex-prefeito de Matupá e ex-deputado, Silval move todas as peças do tabuleiro para ganhar força interna. Já Bezerra acumula várias cartas na manga para reagir, depois, na expectativa de liquidar o jogo. Internamente, tem-se a impressão de que um tenta "matar" o outro politicamente.
Pano de fundo
No meio do tiroteio está Juarez, ex-vereador por Sinop e deputado de primeiro mandato. Sob orientação de Silval, o parlamentar disse que não deixará a função de vice-líder do governo como deseja o PMDB. Na bronca com Maggi por não abrir espaço na estrutura da máquina, Bezerra orientou seus quatro deputados na Assembléia a se afastarem da administração. Para fazer valer sua posição, levou a Executiva Estadual a aprovar posição de independência.
Acuado internamente, Juarez sinalizou para desfiliação do PMDB. Queria se juntar aos republicanos. Depis, recuou e agora está decidido a peitar Bezerra e se manter líder de um governo do qual a maioria dos peemedebistas começa a se distanciar. Para tumultuar ainda mais o processo, Juarez já avisou que não será mais candidato a prefeito de Sinop. A pedido do governador, vai apoiar o nome do secretário estadual de Esportes e Lazer, Baiano Filho (PR), já derrotado à sucessão municipal em 2004.
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