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Politica Brasil
Terça - 12 de Junho de 2007 às 05:00

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O governador Blairo Maggi (PR) foi taxativo ontem de que poderá apoiar Luiz Antônio Pagot para sua sucessão em 2010 se ele se viabilizar eleitoralmente, mas deixou um recado: "apoio ele (Pagot) ou a qualquer outro nome do arco de aliança que conseguir se viabilizar", frisou Maggi, não descartando que outras postulações poderão ser escolhidas em detrimento de uma candidatura de sua cozinha.

Maggi vê como real a possibilidade de eleger seu sucessor, mas tem outra preocupação maior pela frente, ou seja, quer concluir bem seu governo que já dá demonstrações de fragilidade, em constantes embates com os deputados estaduais, e de envelhecimento por falta de medidas e de conversações políticas mais profundas.

Desagrada ao ocupante do Palácio Paiaguás a antecipação das discussões, promovidas em sua maioria pelo próprio Pagot que sonha em perpetuar o estilo empresarial de governar Mato Grosso.

Com menos de seis meses do seu segundo mandato, Blairo Maggi conseguiu por causa de posições isoladas de próximos assessores como Luiz Antônio Pagot, abrir frentes de oposição e descontentamento nos próprios partidos aliados.

Ele mesmo reconheceu durante a solenidade de instalação da Comissão Especial de Adequação da Constituição de Mato Grosso as emendas aprovadas na Constituição Federal, que não retomou as conversas com o PMDB sob a participação da agremiação em seu staff governamental.

Por mais que consiga contornar os descontentes do PMDB que não fazem mais questão de esconder o dissabor de terem apoiado a sua reeleição, Blairo Maggi poderá lá na frente não contar com o apoio da sigla, que migra com muita facilidade para qualquer corrente ideológica, como pode se presenciar nas últimas quatro disputada pelo Governo do Estado de Mato Grosso.

O certo é que o governador Blairo Maggi condena a antecipação da discussão de sua própria sucessão, três anos e cinco meses antes do prazo. "Nem passamos por 2008 (eleições municipais) e já estão falando em 2010. Falta muito chão. Ninguém chega sozinho a nenhum lugar. Tem-se que construir paulatinamente uma candidatura", disse Maggi, voltando a frisar que seu apoio poderá ser dado a qualquer um que se viabilizar como candidato.





Fonte: Gazeta Digital

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