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Diretor de pirâmides maias critica as "Novas Maravilhas"
CIDADE DO MÉXICO - A escolha das Sete Novas Maravilhas do Mundo, promovida pelo cineasta suíço Bernard Weber, é "uma atividade discriminatória que estimula a competição e a desigualdade", protestou hoje o diretor da região arqueológica mexicana de Chichén Itzá, Eduardo Pérez.
A cidade maia, localizada no estado de Iucatã (sudeste), é uma das candidatas para integrar as sete novas maravilhas do mundo, escolhidas por uma consulta mundial pela internet.
O Cristo Redentor, a Acrópole de Atenas, e a Grande Muralha da China são outros dos concorrentes na disputa. O resultado final será divulgado em 7 de julho em Lisboa.
O arqueólogo Eduardo Pérez disse em entrevista à agência Efe que a escolha das sete novas maravilhas começou como um simples concurso da internet, mas foi adquirindo "uma força midiática muito grande", porque as autoridades dos países candidatos "se deu conta da capacidade deste fenômeno para promover o turismo".
Patrimônio
O centro arqueológico de Chichén Itzá, capital mais importante dos maias no final do período clássico (750 a 1200 d.c.), foi declarado Patrimônio Mundial pela Unesco em 1988.
"Ao contrário do concurso, a declaração da Unesco não é apenas um reconhecimento, mas também um compromisso para proteger esta região de monumentos", destacou Pérez.
O modelo de Patrimônio Mundial "procura reconhecer os valores de igualdade na diversidade, os valores universais do ser humano, o respeito, o entendimento", explicou.
Por outro lado, "todo concurso é uma atividade discriminatória que estimula a competição e a desigualdade", comparou.
Para o arqueólogo, Chichén Itzá é uma fonte de dados fundamentais para o conhecimento do passado pré-colombiano. Ele também lamentou que a imagem do Castelo de Kukulcán, considerado um centro sagrado dos maias em Chichen Itzá, seja "banalizada" por meio de uma campanha da Coca-Cola.
A empresa promove, com a autorização do Instituto Nacional de Antropologia e História do México, a candidatura do local com os dizeres "vote em Chichén Itzá" e uma foto do castelo em 20 milhões de latas vendidas no México.
Todo ano, mais de um milhão de pessoas visitam a região arqueológica. Se este número for ultrapassado, as construções maias poderiam ser danificadas e a própria satisfação do visitante diminuiria, alerta Pérez.
A cidade maia, localizada no estado de Iucatã (sudeste), é uma das candidatas para integrar as sete novas maravilhas do mundo, escolhidas por uma consulta mundial pela internet.
O Cristo Redentor, a Acrópole de Atenas, e a Grande Muralha da China são outros dos concorrentes na disputa. O resultado final será divulgado em 7 de julho em Lisboa.
O arqueólogo Eduardo Pérez disse em entrevista à agência Efe que a escolha das sete novas maravilhas começou como um simples concurso da internet, mas foi adquirindo "uma força midiática muito grande", porque as autoridades dos países candidatos "se deu conta da capacidade deste fenômeno para promover o turismo".
Patrimônio
O centro arqueológico de Chichén Itzá, capital mais importante dos maias no final do período clássico (750 a 1200 d.c.), foi declarado Patrimônio Mundial pela Unesco em 1988.
"Ao contrário do concurso, a declaração da Unesco não é apenas um reconhecimento, mas também um compromisso para proteger esta região de monumentos", destacou Pérez.
O modelo de Patrimônio Mundial "procura reconhecer os valores de igualdade na diversidade, os valores universais do ser humano, o respeito, o entendimento", explicou.
Por outro lado, "todo concurso é uma atividade discriminatória que estimula a competição e a desigualdade", comparou.
Para o arqueólogo, Chichén Itzá é uma fonte de dados fundamentais para o conhecimento do passado pré-colombiano. Ele também lamentou que a imagem do Castelo de Kukulcán, considerado um centro sagrado dos maias em Chichen Itzá, seja "banalizada" por meio de uma campanha da Coca-Cola.
A empresa promove, com a autorização do Instituto Nacional de Antropologia e História do México, a candidatura do local com os dizeres "vote em Chichén Itzá" e uma foto do castelo em 20 milhões de latas vendidas no México.
Todo ano, mais de um milhão de pessoas visitam a região arqueológica. Se este número for ultrapassado, as construções maias poderiam ser danificadas e a própria satisfação do visitante diminuiria, alerta Pérez.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/222623/visualizar/
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