Tradicional colégio de Cuiabá chega a ter 25% de evasão de alunos

 

Em reunião realizada esta semana no Conselho Estadual de Educação (CEE), a representante do Sintep/MT na Comissão que trata do ensino médio, Marli Keller, acompanhou as dificuldades em manter os estudantes jovens nas salas de aula.

 

Os problemas enfrentados nas 2 das maiores escolas estaduais da Capital foram o ponto de partida para discutir os desafios atuais do ensino médio. À medida que o ano letivo avança, a evasão preocupa diretores, professores e toda a comunidade escolar, que pretendia participar da formação dos estudantes jovens.

 

A secretária de organização sindical do Sintep/MT diz que vários fatores foram propostos na reunião para explicar a evasão do Emiep. Alunos e professores estariam desmotivados, além de situações em que os estudantes residem longe das unidades escolares, trabalham e não encontram disposição para concluir os estudos, desistindo. Marli pontuou que a precariedade das escolas influencia na evasão, assim como a sobrecarga de trabalho entre os profissionais de educação.

 

Entre os estudantes de periferia, que realizam longas viagens até o colégio, foi analisado que os projetos políticos pedagógicos (PPP) não estão sendo considerados. Eles deveriam considerara realidade da comunidade, priorizando a vivência dos estudantes no entorno da unidade escolar. "Resolvemos ampliar o debate, pois a realidade das 2 escolas não são isoladas. Sabemos que o Ensino Médio precisa de atenção especial", disse Marli. A partir da reunião foi decidido instituir uma comissão para acompanhar junto com a assessoria pedagógica o fluxo de alunos nas escolas.