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Internacional
Sexta - 08 de Junho de 2007 às 04:59

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Chegou a 23 o número de mortos após a passagem do ciclone Gonu no golfo Pérsico, informaram fontes policiais nesta quinta-feira. Em Omã, ao menos 20 pessoas morreram e outras 22 estão desaparecidas devido à passagem do ciclone. No Irã, três pessoas morreram e outras dez ficaram feridas.

As fontes disseram que as equipes de salvamento continuam seus trabalhos na capital de Omã, Mascate, e no litoral leste do país, onde os fortes ventos e as chuvas deixaram muitos danos materiais.

A televisão de Omã mostrou grandes inundações na capital, onde vários bairros ficaram sem luz e telefone devido aos fortes ventos, que arrancaram centenas de árvores e destruíram milhares de automóveis.

O ciclone deixou o sultanato na quarta-feira à noite, quando atingiu o sudoeste do Irã, com menos força.

Os meteorologistas informaram que Gonu perdeu força e começou a se transformar em uma tempestade tropical.

No entanto, continuam aconselhando os moradores das áreas litorâneas em Omã, no Irã e em algumas regiões do leste dos Emirados Árabes Unidos que se afastem do litoral durante as próximas 48 horas.

Irã

Dois dos mortos no Irã eram funcionários do Departamento de Emergências da cidade de Gask, na província de Hormozgan, onde as fortes chuvas e os ventos de 130 km/h arrancaram dezenas de árvores e interromperam o tráfego em várias estradas.

Na mesma Província, as autoridades informaram nesta manhã da morte de uma terceira pessoa. Várias outras ficaram feridas.

O diretor do Centro de Desastres Naturais da cidade de Bandar Abbas, Yasser Hezbaui, afirmou que cerca de 35 mil pessoas foram retiradas das localidades litorâneas e levadas a lugares mais seguros no interior do país.

Hezbaui explicou que em algumas cidades de Hormozgan, onde Gonu chegou na quarta-feira à noite acompanhado de ventos de 200 km/h, houve muitos danos materiais, sobretudo nos centros de geração de energia e nas estradas.

O ciclone também afetou a Província de Sistão e Baluquistão, na fronteira com o Paquistão, mas não há informações sobre vítimas ou danos materiais.




Fonte: EFE e Folha Online

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