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Emergentes dizem que países ricos são responsáveis por aquecimento global
Os líderes dos cinco principais países emergentes ressaltaram nesta quinta-feira que a maior responsabilidade frente à mudança climática deve ser assumida pelos países industrializados.
A China e a Índia expressaram sua rejeição às exigências em excesso que lhe podem ser impostas.
Por outro lado, o presidente do México, Felipe Calderón, reiterou sua convicção de que o grupo dos cinco maiores países emergentes - Brasil, China, Índia, México e África do Sul - também tem uma grande responsabilidade e lembrou que os países emergentes podem ser os mais afetados pelo aquecimento global.
"Compartilhamos com a ONU o princípio de que temos responsabilidades comuns, mas diferenciadas frente à mudança climática", disse Calderón em entrevista coletiva depois de se reunir com os líderes dos outros países emergentes.
"A principal responsabilidade é dos países que mais contribuíram para o aquecimento da Terra", acrescentou ele.
No entanto, Calderón insistiu em que esse grupo de cinco países não está isento de responsabilidades, pois é composto por países em desenvolvimento que têm que trabalhar pelos próprios interesses.
"Podemos ser os mais afetados pelo aquecimento global como mostram os danos causados no México por furacões como nunca antes foram registrados", disse Calderón.
Enquanto o México falava da necessidade de assumir responsabilidades, embora menores que as dos países em desenvolvimento, a China e a Índia reforçavam seu medo de que muitas exigências podem frear seu desenvolvimento econômico.
O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, anunciou que pensa em lembrar aos países-membros do G8 que seu país já reduziu em um quarto as emissões de dióxido de carbono e que, em relação ao tamanho da população, apenas 4% das emissões procedem da Índia.
Os países do G8 chegaram hoje a um acordo sobre a proteção do clima e os líderes abordaram a necessidade de buscar caminhos para reduzir pela metade as emissões de gases do efeito estufa até o ano 2050.
Calderón chamou o acordo de "compromisso híbrido" entre os propósitos fixados pela União Européia (UE), que ele qualificou de valentes, e as resistências de dois dos países do G8 - precisamente o Canadá e os Estados Unidos - para definir metas concretas de redução das emissões.
Um comunicado de imprensa conjunto informou que os líderes do grupo de cinco países reafirmaram sua convicção de que os países em desenvolvimento "devem participar mais ativamente da consolidação de estratégias e iniciativas que efetivamente enfrentem os desafios de um mundo globalizado e cada vez mais interdependente".
Calderón ressaltou que, na reunião realizada por iniciativa mexicana, os cinco líderes falaram da necessidade de se reunir com maior freqüência para articular sua importância.
"Esse grupo representa 40% da população mundial e esse peso específico deve ser articulado de maneira mais estruturada e eficaz", disse Calderón.
Durante esta sexta-feira, Calderón também manteve reuniões bilaterais com os outros líderes do G5.
Falou da possibilidade de uma cooperação técnica com o presidente Luis Inácio Lula da Silva para que logo se comece a produzir biodiesel e etanol no México de maneira experimental.
Já com o chefe de Estado chinês, Hu Jintao, revisou a relação comercial entre os dois países e ambos os líderes se mostraram interessados em aprofundar as relações bilaterais.
A China e a Índia expressaram sua rejeição às exigências em excesso que lhe podem ser impostas.
Por outro lado, o presidente do México, Felipe Calderón, reiterou sua convicção de que o grupo dos cinco maiores países emergentes - Brasil, China, Índia, México e África do Sul - também tem uma grande responsabilidade e lembrou que os países emergentes podem ser os mais afetados pelo aquecimento global.
"Compartilhamos com a ONU o princípio de que temos responsabilidades comuns, mas diferenciadas frente à mudança climática", disse Calderón em entrevista coletiva depois de se reunir com os líderes dos outros países emergentes.
"A principal responsabilidade é dos países que mais contribuíram para o aquecimento da Terra", acrescentou ele.
No entanto, Calderón insistiu em que esse grupo de cinco países não está isento de responsabilidades, pois é composto por países em desenvolvimento que têm que trabalhar pelos próprios interesses.
"Podemos ser os mais afetados pelo aquecimento global como mostram os danos causados no México por furacões como nunca antes foram registrados", disse Calderón.
Enquanto o México falava da necessidade de assumir responsabilidades, embora menores que as dos países em desenvolvimento, a China e a Índia reforçavam seu medo de que muitas exigências podem frear seu desenvolvimento econômico.
O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, anunciou que pensa em lembrar aos países-membros do G8 que seu país já reduziu em um quarto as emissões de dióxido de carbono e que, em relação ao tamanho da população, apenas 4% das emissões procedem da Índia.
Os países do G8 chegaram hoje a um acordo sobre a proteção do clima e os líderes abordaram a necessidade de buscar caminhos para reduzir pela metade as emissões de gases do efeito estufa até o ano 2050.
Calderón chamou o acordo de "compromisso híbrido" entre os propósitos fixados pela União Européia (UE), que ele qualificou de valentes, e as resistências de dois dos países do G8 - precisamente o Canadá e os Estados Unidos - para definir metas concretas de redução das emissões.
Um comunicado de imprensa conjunto informou que os líderes do grupo de cinco países reafirmaram sua convicção de que os países em desenvolvimento "devem participar mais ativamente da consolidação de estratégias e iniciativas que efetivamente enfrentem os desafios de um mundo globalizado e cada vez mais interdependente".
Calderón ressaltou que, na reunião realizada por iniciativa mexicana, os cinco líderes falaram da necessidade de se reunir com maior freqüência para articular sua importância.
"Esse grupo representa 40% da população mundial e esse peso específico deve ser articulado de maneira mais estruturada e eficaz", disse Calderón.
Durante esta sexta-feira, Calderón também manteve reuniões bilaterais com os outros líderes do G5.
Falou da possibilidade de uma cooperação técnica com o presidente Luis Inácio Lula da Silva para que logo se comece a produzir biodiesel e etanol no México de maneira experimental.
Já com o chefe de Estado chinês, Hu Jintao, revisou a relação comercial entre os dois países e ambos os líderes se mostraram interessados em aprofundar as relações bilaterais.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/223058/visualizar/
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