PR tenta atrair peemedebista 'rebelde'
Conjecturas dão como certa a saída de Costa rumo ao PR. As suposições se pautam no apoio incondicional declarado pelo deputado peemedebista ao governador Blairo Maggi, presidente do PR em Mato Grosso. Mauro Savi afirma que o assunto já foi tratado informalmente com o colega de Assembléia e que o convite formal será feito até sexta-feira.
O possível ingresso de Costa no PR é tido como trunfo ao partido e principalmente ao governo, que assegura voto favorável no Legislativo ante a posição adotada pelo PMDB. O deputado Mauro Savi se esquivava ontem em dar como certa a mudança partidária de Costa, mas o discurso do líder dava a tônica de que consequentemente o colega terá que “tomar uma decisão” caso queira se manter governista sem impedimentos.
“O Juarez é uma pessoa de posição definida, de caráter excepcional e que só postulou candidatura a deputado após a coligação do PMDB (com o PPS, então partido de Maggi). Ele apóia e acredita no governador. Tenho certeza que da forma como está ele vai acabar tendo que tomar uma decisão”, manifesta Savi.
A dúvida que paira sobre a permanência ou não de Juarez Costa no posto de vice-líder foi deflagrada no dia 21 de maio. Na data a Executiva estadual do PMDB oficializou o afastamento da base governista sob a bandeira da posição de independente perante as questões de governo. De quebra, a orientação dada a Juarez foi pelo abandono do posto que significa apoio incondicional a Maggi dentro da Assembléia.
O deputado anunciou na sexta-feira que permanecerá na posição de governista, declaração que o coloca em rota de colisão com o presidente da legenda no Estado, deputado federal Carlos Bezerra. O dirigente afirma apostar que Costa irá se demover da idéia. Segundo Juarez, ele apenas aguarda nova reunião do partido para reafirmar sua decisão.
O presidente da legenda também aposta no nome de Juarez para disputar a prefeitura de Sinop. O parlamentar sempre tem se pautada pela cautela quando se trata da sucessão municipal do próximo. No início da atual legislatura, quando foi definida a vice-liderança, o PMDB também reagiu. À época, o deputado disse que se fosse o caso, ou seja, uma exigência da legenda poderia até mesmo sair da sigla. Desde o início há desentendimento da bancada estadual com relação à vice-liderança.
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