Bola Virtual: O drama do Grêmio

Eis o drama que vivem aqueles que entram em duas frentes de batalha no futebol brasileiro: o excelente técnico Mano Menezes, entre enfrentar o Botafogo com um time reserva ou com os titulares, que quinta pegam o Santos na decisão da semifinal da Libertadores, optou pelo meio termo. Poupou meia dúzia de titulares, praticamente toda a sua linha defensiva e o atacante Carlos Eduardo, mais o meio-campista Tcheco.

Resultado: perdeu por 3 a 0, e ainda perdeu seu único centroavante típico, Tuta, que saiu de campo contundido logo no primeiro tempo e não deve, segundo as primeiras observações, jogar contra o Santos. Perda inestimável, se realmente se configurar.

E olhe que o Glorioso jogou sem Zé Roberto, o mais técnico, hábil e incisivo de seus jogadores. Tanto, que, sem Zé Roberto, Dodô passou à sombra do jogo, até receber aquela bola que tirou do goleiro e guardou, bem ao seu estilo.

Aliás, quanto mais vejo o Bota, mais me agrada seu estilo leve e ofensivo de tocar a bola.

Veja o amigo que, dizem, jogou com três zagueiros. Mas, um deles, Luciano Almeida é muito mais um lateral-esquerdo agressivo, veloz e hábil do que um becão. Tanto, que está a toda hora invadindo a área inimiga por esse setor, mais até do que muito ala ou lateral que anda por aí.

Mais uma vez, repito: o esquema é o homem.