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Politica Brasil
Sexta - 01 de Junho de 2007 às 13:29

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Em depoimento à ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, o ex-secretário de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de Sinop (a 500 km ao Norte de Cuiabá), Jair Pessine, apresentou uma versão curiosa, na tentativa de contrapor à acusação de que carregava dinheiro de propina. Segundo informa o blog do Noblat, Pessine, que ficou preso por quatro dias por conta da Operação Navalha, alegou que, em verdade, transportava vinho.

Na versão da PF, que fotografou Pessine entrando, no dia 21 de março deste ano, na Gautama com a sacola e saindo sem ela, há suspeita de que o ex-secretário sinopense transportava dinheiro "sujo". Ainda conforme relatório da PF - clique aqui e confira na íntegra -, Pessine, no seguinte, busca e leva a sacola para o hotel onde estava. Mais tarde, ainda em Brasília, ele segue com o pacote para o aeroporto, mas desce do carro sem ele.

Pessine, por sua vez, alegou, perante à ministra, que a tal sacola continua vinho. Disse ainda que esqueceu a compra na empresa, onde voltou no dia seguinte para buscá-la. Na sequência, vai ao hotel para pegar o resto de sua bagagem e, ao chegar ao aeroporto, esquece novamente as garrafas, dessa vez no carro de um amigo.

Jair Pessine foi preso junto com o prefeito de Sinop, Nilson Leitão. Ambos ficaram detidos por menos de uma semana. O ex-secretário responde em liberdade à acusação de que teria intermediado negociação de propina com o empreiteiro Zuleido Veras, da Gautama. A empresa foi a vencedora do processo licitário para construção de rede de esgoto no município. Leitão é acusado de direcionar a obra para a construtora baiana e, em troca, receber R$ 200 mil em propina. Ele nega veementemente a acusação e promete processar a União por danos morais.





Fonte: RD News

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