Jair Pessine alega que carregava vinho e não propina
Na versão da PF, que fotografou Pessine entrando, no dia 21 de março deste ano, na Gautama com a sacola e saindo sem ela, há suspeita de que o ex-secretário sinopense transportava dinheiro "sujo". Ainda conforme relatório da PF - clique aqui e confira na íntegra -, Pessine, no seguinte, busca e leva a sacola para o hotel onde estava. Mais tarde, ainda em Brasília, ele segue com o pacote para o aeroporto, mas desce do carro sem ele.
Pessine, por sua vez, alegou, perante à ministra, que a tal sacola continua vinho. Disse ainda que esqueceu a compra na empresa, onde voltou no dia seguinte para buscá-la. Na sequência, vai ao hotel para pegar o resto de sua bagagem e, ao chegar ao aeroporto, esquece novamente as garrafas, dessa vez no carro de um amigo.
Jair Pessine foi preso junto com o prefeito de Sinop, Nilson Leitão. Ambos ficaram detidos por menos de uma semana. O ex-secretário responde em liberdade à acusação de que teria intermediado negociação de propina com o empreiteiro Zuleido Veras, da Gautama. A empresa foi a vencedora do processo licitário para construção de rede de esgoto no município. Leitão é acusado de direcionar a obra para a construtora baiana e, em troca, receber R$ 200 mil em propina. Ele nega veementemente a acusação e promete processar a União por danos morais.
Comentários