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Politica Brasil
Sexta - 01 de Junho de 2007 às 01:40

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Apesar de o Conselho de Ética ainda não ter se reunido para analisar o caso do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), politicamente ele já foi absolvido previamente pelos colegas. Renan é hoje um dos políticos mais influentes no Congresso e com essa força de articulação garantiu a montagem de uma eficiente blindagem política em todos os partidos para proteger seu mandato de senador e o posto de presidente do Congresso. Nas últimas 24 horas, Renan tem conversado seguidamente com seus principais aliados para checar a temperatura política e também se colocar à disposição para prestar qualquer esclarecimento.

Embora neguem a existência de um "acordão" político para pré-absolver Renan, os senadores repetem diariamente que consideram consistentes as explicação oferecidas pelo presidente do Senado. "Não existe nenhum tipo de acordo para proteger ninguém", afirma o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). "Ninguém está acima da lei, mas a mesma Justiça presume também a inocência das pessoas quando não há culpa. E, para mim, as explicações dele são convincentes", diz o senador, justamente um dos principais aliados de Renan. "Politicamente, acho que esse caso já está encerrado", acrescenta o líder do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), outro aliado.

DESDE SÁBADO - A blindagem em torno de Renan começou a ser montada no sábado, numa reunião com aliados, feita em sua residência, quando foi decidido como seria seu discurso de explicação, na segunda-feira passada. Essa operação continuou a ser amarrada num almoço realizado na terça-feira, na casa do presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), reunindo alguns dos principais senadores. Jereissati também nega que haja um acordo, mas também se dá por satisfeito com explicações apresentadas. As informações são de O Estado de S.Paulo.





Fonte: AE

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