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Cidades/Geral
Quinta - 31 de Maio de 2007 às 08:12
Por: Francielle Mezadri

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O sistema de Integração alizado na semana passada em Tangará da Serra e Sorriso.

De acordo com o consultor, o sistema de ILP viabiliza a agricultura porque gera maior rentabilidade e menor risco ao produtor com melhoria do plantio direto através do gado na lavoura. “O gado oferece uma segurança de receita e ainda resolve alguns problemas da agricultura”, ressaltou Arantes, lembrando que a introdução da pecuária melhora muito as condições de sanidade da soja e a estrutura do solo.

Entretanto, o êxito deste novo sistema de produção só pode ser alcançado a partir do que o especialista chama de pós-porteira.

“Fazer a integração lavoura e pecuária na propriedade é fácil, o diferencial está em viabilizar este sistema economicamente”, ressaltou Arantes, lembrando dos aspectos fundamentais a serem seguidos pelo produtor que já aderiu ao sistema ou àquele que pretende iniciar a ILP em sua propriedade.

A profissionalização do produtor e a busca por informações e assistência especializada são alguns dos aspectos preponderantes apontados pelo especialista. “Ainda sabemos muito pouco sobre comercialização, contratos, administração de riscos e gerenciamento eficiente”, enumerou o consultor, salientando que ainda é preciso fazer um comparativo sobre a rentabilidade da terra em relação aos outros sistemas de produção.

Além disso, segundo o especialista, é preciso que o produtor saiba lidar com a política agrícola nacional para controlar a oferta de produto no mercado. “O produtor precisa ter um mecanismo eficiente para fazer este controle e, com isso, garantir bons preços”, explicou Arantes, lembrando que esta eficiência só pode ser alcançada com a constituição de fortes lideranças que possam apontar o momento certo de continuar ou parar a produção. “Temos que saber quanto de soja e de boi precisamos colocar no mercado para o preço não cair”, finalizou.

O curso Integração Lavoura e Pecuária – Plantio Direto foi promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Associação de Plantio Direto no Cerrado (APDC) em parceria com o Clube Amigos da Terra de Sorriso e Clube Amigos da Terra Parecis, de Tangará da Serra com apoio do Sicredi, Unemat, Aprosoja, Fapemat, Famato, Senar e contou com cerca de 170 participantes em Tangará e 100 em Sorriso.





Fonte: Assessoria de Imprensa

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