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Não vai ter investigação no Conselho de Ética, diz ACM
BRASÍLIA - A apresentação de documentos sobre a movimentação financeira do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) nesta quarta-feira fortaleceu a disposição do Senado de não abrir processo contra ele no Conselho de Ética da Casa. Segundo o senador Antônio Carlos Magalhães , "não vai ter investigação no Conselho de Ética".
A análise geral é de que a instauração de uma investigação interna por quebra de decoro ficaria condicionada ao surgimento de novos fatos.
"Não tem nenhuma coisa concreta para abrir (um processo no Conselho de Ética)", disse o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), negando que haja um acordo para "blindar" o presidente da Casa.
Na terça-feira, o PSOL apresentou no Conselho de Ética uma representação contra Renan com base em reportagem da revista Veja, segundo a qual Cláudio Gontijo, funcionário e suposto lobista da construtora Mendes Júnior, seria o responsável pelos pagamentos de pensão alimentícia à ex-apresentadora de TV Mônica Veloso, com quem o peemedebista tem uma filha de três anos.
Na manhã desta quarta, o advogado de Renan Calheiros apresentou ao corregedor da Casa, senador Romeu Tuma (DEM-SP), recibos, extratos bancários e declaração de imposto de renda do parlamentar para provar que os recursos saíram da conta do senador.
"Do que pude ver, tem muita coisa consistente, inclusive dois recibos", afirmou Tuma, recorrendo ao direito de não revelar detalhes da documentação por conta do segredo de justiça pelo qual corre o processo.
Politicamente, tanto representantes do governo quanto da oposição querem evitar a exposição da Casa, mas também não estão dispostos a jogar o colega da fogueira.
"Amanhã, qualquer um pode ser acusado. Quem acusa, tem o ônus da prova", disse a líder do PT, senadora Ideli Salvatti (SC), referindo-se à ex-apresentadora.
"Sem provas, não dá para abrir uma investigação", acrescentou.
Somente o senador Jefferson Péres (PDT-AM) defendeu publicamente o afastamento de Renan. Contra ele, no entanto, há um conjunto extenso de parlamentares tratando do assunto com mais cautela e solidariedade.
A análise geral é de que a instauração de uma investigação interna por quebra de decoro ficaria condicionada ao surgimento de novos fatos.
"Não tem nenhuma coisa concreta para abrir (um processo no Conselho de Ética)", disse o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), negando que haja um acordo para "blindar" o presidente da Casa.
Na terça-feira, o PSOL apresentou no Conselho de Ética uma representação contra Renan com base em reportagem da revista Veja, segundo a qual Cláudio Gontijo, funcionário e suposto lobista da construtora Mendes Júnior, seria o responsável pelos pagamentos de pensão alimentícia à ex-apresentadora de TV Mônica Veloso, com quem o peemedebista tem uma filha de três anos.
Na manhã desta quarta, o advogado de Renan Calheiros apresentou ao corregedor da Casa, senador Romeu Tuma (DEM-SP), recibos, extratos bancários e declaração de imposto de renda do parlamentar para provar que os recursos saíram da conta do senador.
"Do que pude ver, tem muita coisa consistente, inclusive dois recibos", afirmou Tuma, recorrendo ao direito de não revelar detalhes da documentação por conta do segredo de justiça pelo qual corre o processo.
Politicamente, tanto representantes do governo quanto da oposição querem evitar a exposição da Casa, mas também não estão dispostos a jogar o colega da fogueira.
"Amanhã, qualquer um pode ser acusado. Quem acusa, tem o ônus da prova", disse a líder do PT, senadora Ideli Salvatti (SC), referindo-se à ex-apresentadora.
"Sem provas, não dá para abrir uma investigação", acrescentou.
Somente o senador Jefferson Péres (PDT-AM) defendeu publicamente o afastamento de Renan. Contra ele, no entanto, há um conjunto extenso de parlamentares tratando do assunto com mais cautela e solidariedade.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/224515/visualizar/
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