Na bronca, PMDB prepara nota sobre o governo
Na nota, o PMDB dirá que apoiou o projeto de reeleição do governador Maggi, nas urnas do ano passado, sem exigir cargos. Lembrará também que, por duas vezes este ano Maggi ofereceu espaço ao partido no primeiro escalão, primeiro para comandar a Educação e, depois, a Infra-Estrutura.
A Executiva lamentará oficialmente o fato de Maggi não tratar assuntos sobre composições institucionalmente, ou seja, direto com o partido, mas sim com pessoas. Por fim, a sigla dirá que a posição sobre o governo Maggi será de independência e que vai ficar "na trincheira de suas bandeiras por mais igualdade e justiça social".
Racha interno
Apesar de manterem a aparência publicamente, Bezerra e Silval assumiram posições antagônicas. Por enquanto, o presidente do partido leva vantagem porque tem a seu lado três dos quatro deputados que compõem a bancada na Assembléia. O vice-governador, porém, está se articulando para reverter o quadro e manter a maioria pró-governo. Já conversou pessoalmente com o deputado Walter Rabello e Juarez Costa e fará o mesmo com Adalto de Freitas o Daltinho.
Já Zé do Pátio se mantém fiel às orientações do seu padrinho político Carlos Bezerra. A posição da bancada será fundamental nas discussões sobre o futuro do PMDB, ou de continuar na base ou de partir para o rompimento com o governo Maggi.
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