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Politica Brasil
Sábado - 26 de Maio de 2007 às 08:39

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O vereador por Cuiabá, Ivan Evangelista, presidente do diretório municipal, tem feito campanha sistemática pela cassação dos parlamentares infiéis, aqueles que trocaram de sigla. Ele se baseia na nova interpretação do Tribunal Superior Eleitoral, segundo a qual os mandatos pertencem aos partidos e não aos eleitos. Em tese, ficam sujeitos a perda de cadeiras aqueles que mudaram de legenda.

O problema é que o passado desmonta o discurso pró-fidelidade do parlamentar cuiabano. São muitas contradições, além de posições políticas que ferem orientação partidária do seu PPS. Ivan se elegeu para o primeiro mandato pelo PT e pulou para o PPS, ferindo o princípio da fidelidade partidária. Considerando a decisão do TSE, ele também deveria ser incluído na lista de "cassáveis".

As contradições maiores do vereador vieram nas eleições do ano passado, quando esteve em vários palanques. Ele apoiou para deputada estadual Chica Nunes (PSDB) e, para federal, Celcita Pinheiro (ex-PFL e hoje DEM), que não se reelegeu após ter o nome envolvido no esquema das sanguessugas. Também declinou apoio aos tucanos Rogério Salles (ao Senado) e Antero de Barros (para governador). Ivan não apoiou nenhum candidato do seu partido.

Antes, em 2004, o vereador havia se reelegido com 5.098 votos num palanque de oposição ao prefeito Wilson Santos (PSDB). Em seguida, virou aliado, inclusive assumiu a liderança do Executivo na Câmara Municipal. Agora, o parlamentar enfrenta outro problema interno. Quer conduzir o partido para apoio à reeleição do prefeito, contrariando orientação da executiva regional. Os próximos capítulos já são previsíveis. E viva as contradições, incoerências e os interesses pessoais!





Fonte: RD News

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