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Substituição de Helny na MT Gás está indefinida
O presidente da MT Gás, Helny de Paula, pretende retornar o quanto antes à cadeira de vereador na Câmara de Cuiabá de olho no projeto de reeleição no ano que vem. O assunto será tratado com o governador Blairo Maggi (PR) na próxima terça-feira (29), em reunião no Palácio Paiaguás, um dia antes do prazo final auto-imposto por Helny para decidir definitivamente a saída da companhia.
O vereador licenciado reconhece que o retorno o quanto antes ao Legislativo é primordial para as articulações eleitorais e a costura de ações que exaltem a imagem política perante a população. “Essa é realmente minha preocupação. Preciso definir até o dia 30 essa questão”.
A intenção de retornar ao parlamento foi anunciada por Helny no início de abril, mas a conversa final com o governador vinha sendo protelada pela viagem de Maggi aos Estados Unidos e o momento conturbado enfrentado pelo Executivo junto à Assembléia Legislativa. A cadeira de Helny é ocupada hoje pelo suplente Francisco Amorim, o Chico 2000. “O governador foi reeleito e acabou me pedindo um tempo maior”, justifica.
Helny lembra que o compromisso pessoal com o governador era de permanecer à frente da MT Gás até dezembro passado. Contudo, a gestão teria se estendido diante das negociações pela abertura de capital da companhia, centradas hoje com a Petrobras. Outro ponto crucial ao adiamento é a própria “crise do gás”, decorrente das suspensões de fornecimento do gás natural a Mato Grosso pela Bolívia.
O nome do novo presidente da companhia ainda é tido como incerto. Recentemente Maggi se fez de “desentendido” sobre os planos de Helny em deixar a MT Gás rumo ao posto original. Questionado por jornalistas há poucos dias durante evento de inauguração de bases da Polícia Comunitária, Maggi desconversou sobre o futuro da MT Gás. “Ele quer sair?”, disse então o governador.
ESTATAL - A MT Gás aguarda posição da Petrobras sobre o projeto de abertura de capital. A estatal está analisando a proposta de participação no controle societário da empresa regional, seja via concessão ou a injeção de parcela de investimentos. “Esperamos que ela nos traga uma proposta conclusiva, com a definição do modelo a ser adotado. Aí vamos analisar”, pontua Helny de Paula.
A abertura de capital é tida como crucial à expansão do mercado de gás natural em Mato Grosso. Cálculos da MT Gás apontam que a construção do gasoduto ligando o City Gate às empresas instaladas no Distrito Industrial demanda montante mínimo de R$ 30 milhões. No projeto também estaria inclusa a obra de 20 quilômetros do duto central para o fornecimento do insumo a residências em alguns bairros da Capital.
“Esse valor daria um bom ‘start’ para a rede de abastecimento. A companhia precisa de capital agora, porque não dá mais para segurar o crescimento desse projeto, Mas não há dinheiro do Estado para isso”. Segundo Helny, outra meta vislumbrada pela MT Gás é a chegada do insumo até os municípios do interior, como Rondonópolis e Sinop. Nestes casos, um estudo mais aprofundado indicaria a adoção da construção de dutos ou o transporte de contêineres com o gás comprimido, técnica conhecida como “gás virtual”.
O vereador licenciado reconhece que o retorno o quanto antes ao Legislativo é primordial para as articulações eleitorais e a costura de ações que exaltem a imagem política perante a população. “Essa é realmente minha preocupação. Preciso definir até o dia 30 essa questão”.
A intenção de retornar ao parlamento foi anunciada por Helny no início de abril, mas a conversa final com o governador vinha sendo protelada pela viagem de Maggi aos Estados Unidos e o momento conturbado enfrentado pelo Executivo junto à Assembléia Legislativa. A cadeira de Helny é ocupada hoje pelo suplente Francisco Amorim, o Chico 2000. “O governador foi reeleito e acabou me pedindo um tempo maior”, justifica.
Helny lembra que o compromisso pessoal com o governador era de permanecer à frente da MT Gás até dezembro passado. Contudo, a gestão teria se estendido diante das negociações pela abertura de capital da companhia, centradas hoje com a Petrobras. Outro ponto crucial ao adiamento é a própria “crise do gás”, decorrente das suspensões de fornecimento do gás natural a Mato Grosso pela Bolívia.
O nome do novo presidente da companhia ainda é tido como incerto. Recentemente Maggi se fez de “desentendido” sobre os planos de Helny em deixar a MT Gás rumo ao posto original. Questionado por jornalistas há poucos dias durante evento de inauguração de bases da Polícia Comunitária, Maggi desconversou sobre o futuro da MT Gás. “Ele quer sair?”, disse então o governador.
ESTATAL - A MT Gás aguarda posição da Petrobras sobre o projeto de abertura de capital. A estatal está analisando a proposta de participação no controle societário da empresa regional, seja via concessão ou a injeção de parcela de investimentos. “Esperamos que ela nos traga uma proposta conclusiva, com a definição do modelo a ser adotado. Aí vamos analisar”, pontua Helny de Paula.
A abertura de capital é tida como crucial à expansão do mercado de gás natural em Mato Grosso. Cálculos da MT Gás apontam que a construção do gasoduto ligando o City Gate às empresas instaladas no Distrito Industrial demanda montante mínimo de R$ 30 milhões. No projeto também estaria inclusa a obra de 20 quilômetros do duto central para o fornecimento do insumo a residências em alguns bairros da Capital.
“Esse valor daria um bom ‘start’ para a rede de abastecimento. A companhia precisa de capital agora, porque não dá mais para segurar o crescimento desse projeto, Mas não há dinheiro do Estado para isso”. Segundo Helny, outra meta vislumbrada pela MT Gás é a chegada do insumo até os municípios do interior, como Rondonópolis e Sinop. Nestes casos, um estudo mais aprofundado indicaria a adoção da construção de dutos ou o transporte de contêineres com o gás comprimido, técnica conhecida como “gás virtual”.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225347/visualizar/
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