Alexandre César quer mostra sobre crescimento
Na mostra, segundo o parlamentar petista, devem estar representados secretarias de governo; a Delegacia Regional do Ministério do Desenvolvimento Agrário – que administra os recursos do Pronaf (Programa Nacional da Agricultura Familiar); o Banco do Brasil com o FCO (Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste); e a Caixa Econômica Federal (CEF) com recursos para saneamento, entre outros setores.
“Esse workshop será muito importante para que – juntos – todos esses órgãos e setores possam ter contatos diretos com empreendedores e a comunidade na busca da viabilização de recursos, programas e projetos para esta região”, disse César se referindo à Bacia do Alto do Rio Paraguai.
Ele fez questão de registrar o seminário como “iniciativa louvável” para que a Assembléia Legislativa possa acompanhar e contribuir com o MT Regional, e mobilizar a sociedade. “O grande papel da Assembléia é ser esse mobilizador para que a sociedade tenha uma relação direta com o governo e possa, com isso, implementar as ações que esse programa está viabilizando e as orientações apresentadas no seminário”, frisou.
O MT Regional envolve planejamento de ações, projetos e programas para o desenvolvimento regional. Através dele, o Estado oferece suportes técnico e operacional para a execução das ações junto aos consórcios intermunicipais implantados em nada menos do que 15 microrregiões.
Alexandre César disse que o projeto é claro e transparente, mas fez ressalvas – uma delas sobre a agregação: “É preciso cada um deixar o espaço do seu município para pensar regionalmente um projeto de desenvolvimento. São necessários a visão e o entendimento de que há uma dinâmica existente entre os municípios e tem que ser aproveitada e estimulada. Ter esse entendimento é um passo importante a ser dado pelos prefeitos, pelas Câmaras de Vereadores e pelo governo”.
A partir daí – ainda de acordo com o deputado, o passo seguinte não acontece sem a participação da sociedade. Como elo de ligação, ele citou o empresário, os pequenos produtores, os pequenos e microempresários, e os centros de formação – entre eles as universidades. “É preciso envolver todos esses atores para que isso, de fato, acontecer”, completou.
O workshop se diferencia da palestra por alguns eixos conceituais básicos. Nele, a platéia não é apenas mera espectadora. Em determinados momentos – ou em todos eles, dependendo da organização do trabalho e do estilo de aprendizado proposto – o auditório é convocado a participar, normalmente vivenciando experiências que remetem ao tema em discussão.
“Este é o nosso papel e está bem cumprido pela Assembléia Legislativa e, com certeza, vamos poder dar continuidade – sob a liderança do deputado José Domingos, que propôs este seminário – e melhorar os indicadores econômicos e sociais desta região”, concluiu Alexandre César.
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