Poderes executivo e legislativo de Colniza clamam por investimentos
Situada no extremo-oeste de Mato Grosso, distante 1.190 quilômetros da capital, a cidade é considerada um barril de pólvora. Caos econômico e administrativo, comumente é verificado ao longo das gestões. Autoridades locais, mesmo divergindo desta pecha, direcionam esta consideração à falta da regularização fundiária. “O problema que mais aflige o município são os conflitos gerados pela falta da regularidade das terras”, concorda Riva acrescentado que: “Inadimplência também das normas administrativas impedem investimentos no município”.
Segundo o deputado municipalista, pelo ultimo censo realizado (2000), Colniza tem realidade bem diferente dos índices divulgados. Tem contigente populacional muito acima dos números informados. “Isto prejudica em muito a administração. A começar pelos repasses constitucionais. Veja que o censo informa 16 mil habitantes e na realidade tem mais de 40. Fica difícil para qualquer administrador trabalhar com a receita dos repasses se as demandas de cada setor são superiores”, explica Riva.
Colniza pela distancia e pela circunstância é outra cidade de economia fundamentada na madeira. Setor que também não vive seus melhores dias. Tem mais de 3 mil assentados, estradas precárias, crescimento desordenado, várias invasões, falta saneamento e uma série de outras peculiaridades. A comitiva de Colniza clama a assembléia e ao governo melhores condições.
“O governo tem de encontrar urgentemente uma solução para a regularidade fundiária. Quanto às estradas haverá um encaminhamento por parte da Sinfra (Infra-Estrutura). Outra área preocupante é a questão da saúde, entretanto a administração terá de promover adimplência para que alguns convênios sejam celebrados”, disse Riva sob o testemunho de mais quatro parlamentares: Humberto Bosaipo, Juarez Costa, Alexandre César e Mauro Savi, líder do governo na AL.
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