De olho no PMDB, Santos "cola" em Aécio e Maggi
Por aqui, Santos tentará se desvincular do presidente regional do PSDB, ex-senador Antero de Barros. A estratégia é se reaproximar do governador Blairo Maggi (PR), de quem espera apoio a sua reeleição nas urnas de 2008. Um dos interlocutores é Luiz Antônio Pagot, ex-secretário de Maggi e futuro diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit).
Semana passada, Santos veio de Brasília para Cuiabá de carona no avião do governador. Ambos conversaram longamente. Maggi disse, numa referência ao prefeito tucano: "Se você tiver juízo, terá o meu apoio". Nos bastidores, o governador considera mais fácil subir no palanque de Santos se este migrar para um outro partido. Mas, publicamente, Blairo Maggi apresenta outro discurso. Enfatiza que o PR tem a pré-candidatura do deputado Sérgio Ricardo já colocada. Sobre a possibilidade do seu partido apoiar Santos, o governador disse que, "em política não pode se descartado".
No PMDB
Wilson Santos abriu diálogo com o PMDB, no qual já militou por vários anos. Tem ligação estreita com o deputado federal Carlos Bezerra, que comanda a legenda há uma década. O maior obstáculo é o apresentador de TV e deputado Walter Rabello, que não admite desistir da disputa ao Palácio Alencastro. Rabello já avisou: se Santos for para o PMDB, ele vai procurar viabilizar sua candidatura por outra agremiação, entre elas o PP do deputado José Riva.
A 16 meses das eleições municipais, há uma "inflação" de prefeitáveis. O PT sonha com a candidatura de Carlos Abicalil. A senadora Serys Marly também não descarta a disputa, assim como Verinha Araújo. O DEM menciona o nome do ex-prefeito Anildo Lima Barros. O PSB tenta empurrar à disputa o deputado federal Valtenir Pereira. O PSDB aposta que Santos continuará na legenda para tentar a reeleição. O PMDB vê chance de vitória com Rabello e, o PR, por enquanto, cogita o nome de Sérgio Ricardo.
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