Após se juntar com Wellington, prefeito Sachetti "laça" PT
Sachetti perdeu apoio do grupo do seu antecessor, o ex-prefeito Percival Muniz (PPS), hoje deputado estadual. Mas, sob orientação do grande aliado, governador Blairo Maggi, que atraiu o PT com oferta de cargos, o gestor rondonopolitano cooptou, além dos petistas, o também ex-adversário político, deputado federal Wellington Fagundes, derrotado pelo próprio Sachetti em 2004. De quebra, o prefeito trouxe ainda para suas "asas" setores da imprensa local.
Agora, para melhorar seu desempenho eleitoral, principalmente na periferia, onde Muniz, que ensaia candidatura a prefeito, deixou uma marca forte, Adilton Sachetti lançou um pacote de obras e projetos macro de atração de empresas. Com seu estilo empresarial, disposto a impor austeridade financeira e ignorar as articulações políticas, Sachetti acabou adotando medidas antipopulares que trouxeram desgaste a seu governo. Sua popularidade caiu ao ponto do deputado Zé do Pátio, do PMDB de Carlos Bezerra, já ser chamado hoje de "futuro prefeito".
Preocupado, o prefeito resolveu agir mais politicamente. Acha que conseguirá reverter o quadro desfavorável. De todo modo, a disputa rumo às urnas de 2008 começa a se polarizar entre os grupos de Sachetti-Fagundes-Maggi-PT e, de outro, de Pátio-Bezerra-Muniz.
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