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Leitão se defende e diz não temer CPI
O prefeito de Sinop, Nilson Leitão (PSDB), retomou ontem o cargo e disse não temer e até aprovar um eventual pedido para a formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) por parte da Câmara do município, para investigá-lo. Ele também alegou que a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, determinou a revogação do mandado de prisão preventiva contra ele “por não mais existirem subsídios que a determinaram”.
Leitão falou por quase duas horas em sua primeira entrevista coletiva ao retornar ao município depois de ser liberado da carceragem na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, na noite de segunda-feira (21). Leitão e o ex-secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Sinop, Jair Pessine foram presos na quinta-feira (17) por suposto envolvimento no esquema de fraudes em licitações de obras públicas e recebimento de propina por parte da Construtora Gautama, vencedora da licitação para a construção da rede de esgoto no município.
Ao falar sobre a possibilidade de criação de uma CPI na Câmara para investigar as possíveis irregularidades na licitação da obra da rede de esgoto, o prefeito se mostrou tranqüilo e fez um desafio para que a comissão realmente aconteça. Ele também alegou não ter receio de passar por um processo de cassação. “Tomara que peçam CPI, cassação. Mas peçam rápido, pois tudo isso emperra que o município ande normalmente”.
De acordo com Leitão, o pedido de CPI e cassação dele é um movimento isolado de uma minoria da população sinopense. O prefeito afirmou que respeita o movimento e o pensamento dessas pessoas. No entanto, não vai aceitar que a desordem tome conta do município por parte desses manifestantes.
O gestor municipal afirmou que não há nenhuma comprovação de sua participação no envolvimento do esquema de fraudes em licitações de obras públicas. Leitão, em seu depoimento a ministra Eliana Calmon, negou todas as acusações e explicou como funcionou todo o processo que consagrou a Gautama vencedora do processo licitatório no município.
Perguntado sobre o suposto recebimento de propina no valor de R$ 200 mil para direcionar a licitação a Gautama, o prefeito disse que ficou sabendo desse fato pelo noticiário e negou que tenha recebido esse ou qualquer benefício da empresa. O gestor afirmou que se houvesse alguma forma de irregularidade com o processo licitatório da construção da rede de esgoto, a empresa que ficou na segunda colocação na licitação, a Construtora Passarelli, teria recorrido judicialmente na tentativa de anular o processo.
Segundo Leitão, a Passarelli perdeu a licitação da obra no município, pois o valor pedido para a construção da obra foi cerca de R$ 200 mil a mais do que o estipulado pela Gautama. Dezesseis empresas participaram do processo licitatório que foi internacional devido à grandiosidade da obra. No entanto, apenas a Construtora Passarelli e a Construtora Gautama, que integra o consórcio Xingu, ficaram na disputa pela obra. De acordo com cálculos da prefeitura, a rede será o primeiro sistema de esgoto da cidade e chegaria a 40% da população, com uma extensão de 162 km de encanamento.
Leitão falou por quase duas horas em sua primeira entrevista coletiva ao retornar ao município depois de ser liberado da carceragem na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, na noite de segunda-feira (21). Leitão e o ex-secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Sinop, Jair Pessine foram presos na quinta-feira (17) por suposto envolvimento no esquema de fraudes em licitações de obras públicas e recebimento de propina por parte da Construtora Gautama, vencedora da licitação para a construção da rede de esgoto no município.
Ao falar sobre a possibilidade de criação de uma CPI na Câmara para investigar as possíveis irregularidades na licitação da obra da rede de esgoto, o prefeito se mostrou tranqüilo e fez um desafio para que a comissão realmente aconteça. Ele também alegou não ter receio de passar por um processo de cassação. “Tomara que peçam CPI, cassação. Mas peçam rápido, pois tudo isso emperra que o município ande normalmente”.
De acordo com Leitão, o pedido de CPI e cassação dele é um movimento isolado de uma minoria da população sinopense. O prefeito afirmou que respeita o movimento e o pensamento dessas pessoas. No entanto, não vai aceitar que a desordem tome conta do município por parte desses manifestantes.
O gestor municipal afirmou que não há nenhuma comprovação de sua participação no envolvimento do esquema de fraudes em licitações de obras públicas. Leitão, em seu depoimento a ministra Eliana Calmon, negou todas as acusações e explicou como funcionou todo o processo que consagrou a Gautama vencedora do processo licitatório no município.
Perguntado sobre o suposto recebimento de propina no valor de R$ 200 mil para direcionar a licitação a Gautama, o prefeito disse que ficou sabendo desse fato pelo noticiário e negou que tenha recebido esse ou qualquer benefício da empresa. O gestor afirmou que se houvesse alguma forma de irregularidade com o processo licitatório da construção da rede de esgoto, a empresa que ficou na segunda colocação na licitação, a Construtora Passarelli, teria recorrido judicialmente na tentativa de anular o processo.
Segundo Leitão, a Passarelli perdeu a licitação da obra no município, pois o valor pedido para a construção da obra foi cerca de R$ 200 mil a mais do que o estipulado pela Gautama. Dezesseis empresas participaram do processo licitatório que foi internacional devido à grandiosidade da obra. No entanto, apenas a Construtora Passarelli e a Construtora Gautama, que integra o consórcio Xingu, ficaram na disputa pela obra. De acordo com cálculos da prefeitura, a rede será o primeiro sistema de esgoto da cidade e chegaria a 40% da população, com uma extensão de 162 km de encanamento.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225544/visualizar/

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