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Cidades/Geral
Quinta - 24 de Maio de 2007 às 09:26

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O especialista em planejamento de cidades, consultor Rodrigo Lopes, que coordenará ao lado de um conselho o Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico – Pró-Cuiabá 300 Anos -, lançado pela Prefeitura em evento no Centro de Eventos do Pantanal, vai formatar uma nova realidade desenvolvimentista para a Capital de Mato Grosso. A expectativa é que a sociedade participe ativamente do projeto que prevê o melhor case de desenvolvimento estratégico do Centro-Oeste brasileiro.

Em sua palestra para uma platéia de aproximadamente 150 pessoas representando mais de 30 instituições governamentais e não-governamentais, o consultor afirmou que Cuiabá se enquadra, atualmente, como uma cidade global. Segundo ele, para falar de plano estratégico o primeiro passo é definir qual o perfil da cidade. Ele acrescenta que além da cidade global, existem cidades nódulo e cidades de transferência.

Rodrigo Lopes observou que a Capital de Mato Grosso está focada no desenvolvimento local. “É uma cidade que caminha para a condição de cidade avançada de desenvolvimento. Daí a necessidade de se preocupar com o grau de formalidade da economia”. Ele explicou que atua no trabalho de consultoria em três áreas: hardware, software e o que chama de orgware, cujo mote é dar confiabilidade à cidade.

“Teremos um plano estratégico participativo, feito pelos agentes que influenciam a cidade. Ou seja, vamos juntar do presidente da Federação das Indústrias ao presidente do Sindicato das Domésticas”. A estrutura do consórcio Pró-Cuiabá 300 Anos, conforme o consultor, se divide em consultoria externa, conselho da cidade, conselho diretor, comitê executivo e estrutura móvel. “Numa primeira etapa, teremos um diagnóstico completo da cidade”, disse.

“Mais importante do que definir projetos é a participação de toda a sociedade no processo de discussão”, advertiu o consultor. Segundo Rodrigo Lopes, antes de qualquer decisão, o conselho da cidade sempre é consultado. “É o conselho que prioriza. A sociedade diz quais projetos são mais interessantes. Somente depois de todo este processo é que se redige o plano e se inicia a fase de implantação”.

O Estado do Rio de Janeiro foi pioneiro neste projeto. “O Rio foi o estado que fez o primeiro grande plano, que teve sete estratégias, 21 objetivos, 61 ações e 159 projetos, entre eles, o Rio Competitivo, Rio Participativo e Rio Integrado. Em Fortaleza, outra experiência resultou em 160 projetos”. Rodrigo Lopes também atuou em projetos em Juiz de Fora (MG) e Nova Iguaçu (RJ).





Fonte: Agência de Notícias dos Municípios/ Assessoria da Prefeitura

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