Rabello condena conversas paralelas de líderes do PMDB com o governo
"Infelizmente, essas conversas paralelas não são coerentes com a decisão que o partido tomou de manter a independência no Poder Legislativo", disse Rabello, em entrevista ao Olhar Direto. "Fui eleito com 70.683 votos e não fui consultado com ninguém da retomada de conversações ou de conversas paralelas", acrescenta.
A "coerência pela independência", reforça o parlamentar, é o mínimo que o partido deve respeitar porque o governador Blairo Maggi não honrou com os compromissos assumidos com o PMDB. Caso essa coerência não seja respeitada, diz o parlamentar, "o partido abre um precendente para que cada um aja de acordo com as suas conveniências, o que é lamentável".
"Em discurso feito na própria Assembléia Legislativa, ele (Maggi) disse com todas as letras que para honrar um compromisso não precisaria assinar papel. Ele prometeu, mas não cumpriu e não está honrando a palavra, porque prometeu a Secretaria de Educação para o PMDB e depois a Sinfra, mas não aceitou nem a proposta de uma lista tríplice feita pelo PMDB para indicar um nome para a Infra-estrutura", desabafou Rabello.
Em relação à tese do governador de transformar o papel do vice-governador Silval Barbosa em uma espécie de primeiro-ministro, Rabello disse que isso é "uma utopia, outra incoerência política do governador". "O vice foi eleito para ser vice e não interlocutor ou primeiro ministro", dispara.
Comentários