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Irmão de Renan Calheiros nega liberação de emendas
BRASÍLIA - Citado pelo dono da construtora Gautama, Zuleido Veras, em conversa por telefone captada pelos grampos da Operação Navalha, o deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), irmão do presidente do Senado, Renan Calheiros, disse nesta quarta-feira que nunca acertou a liberação de qualquer emenda em favor de obras tocadas pela empresa.
"Se trata de ilação de empreiteiro", afirmou o deputado sobre as referências de Zuleido a ele.
Zuleido, preso desde a última quinta-feira, em conversa com a diretora comercial da Gautama, Maria de Fátima Palmeira, em fevereiro deste ano, afirmou que Olavo Calheiros "ofereceu" uma emenda parlamentar, que permite encaminhar recursos da União a determinada obra.
Na lista de proposições do deputado este ano, não há nenhuma emenda. Na conversa, Zuleido afirma: "O Olavinho passou aquela emenda que ele tem para a gente." O parlamentar negou qualquer entendimento com o empresário e condenou o que chamou de "fascismo da Polícia Federal na apuração dos fatos".
Calheiros confirmou que, em 1997, era secretário de Infra-Estrutura do Estado de Alagoas quando foi firmado contrato com a Gautama para macrodrenagem do Tabuleiro do Martins.
A macrodrenagem faz parte da lista das obras proibidas de receber repasses federais pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Embora a licitação tenha ocorrido sob sua gestão, Calheiros lembrou que não participou da execução das obras, pois já não estava mais na secretaria.
"Se trata de ilação de empreiteiro", afirmou o deputado sobre as referências de Zuleido a ele.
Zuleido, preso desde a última quinta-feira, em conversa com a diretora comercial da Gautama, Maria de Fátima Palmeira, em fevereiro deste ano, afirmou que Olavo Calheiros "ofereceu" uma emenda parlamentar, que permite encaminhar recursos da União a determinada obra.
Na lista de proposições do deputado este ano, não há nenhuma emenda. Na conversa, Zuleido afirma: "O Olavinho passou aquela emenda que ele tem para a gente." O parlamentar negou qualquer entendimento com o empresário e condenou o que chamou de "fascismo da Polícia Federal na apuração dos fatos".
Calheiros confirmou que, em 1997, era secretário de Infra-Estrutura do Estado de Alagoas quando foi firmado contrato com a Gautama para macrodrenagem do Tabuleiro do Martins.
A macrodrenagem faz parte da lista das obras proibidas de receber repasses federais pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Embora a licitação tenha ocorrido sob sua gestão, Calheiros lembrou que não participou da execução das obras, pois já não estava mais na secretaria.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225666/visualizar/
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