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Politica Brasil
Quarta - 23 de Maio de 2007 às 13:32

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O senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) foi designado relator do processo de avaliação do nome de Luiz Antônio Pagot para o cargo de diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit). A sabatina no Senado deve ocorrer no próximo dia 31 (uma quinta-feira). Caberá ao parlamentar tucano elaborar o relatório, com base no perfil e demais informações sobre o indicado do governador Blairo Maggi, oficializar a data da sabatina e, no final, anunciar aprovação ou não.

Pagot está em Brasília nesta quarta. Por telefone, ele disse que o incêndio que vinha se alastrando na tentativa de queimá-lo já foi apagado. "Está tudo ok. O que tinha de solicitações e pedidos foram concluídos. Não vejo problema nenhum em meu nome ser aprovado", destacou o ex-secretário de Infra-Estrutura, Casa Civil e Educação do governo Blairo Maggi.

Com aval do presidente Lula e dos ministros Alfredo Nascimento (Transportes) e Dilmar Roussef (Casa Civil), Pagot vive expectativa de assumir o comando do Dnit entre 04 e 08 de junho. Segundo ele, houve uma campanha sistemática de denúncia para impedir sua nomeação à direção do Dnit, que detém um orçamento anual de R$ 12 bilhões, dos quais R$ 9 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O blog do jornalista Ricardo Noblat foi um dos que detonaram Pagot - clique aqui e confira. Pagot também foi denunciado por estar sob investigação do Ministério Público por negócio suspeito feito em 2003 com Moacir Pires, ex-presidente da extinta Fundação Estadual do Meio Ambiente - confira aqui. Já a Casa Civil diz que a ficha de Pagot está limpa.

O trator do governo Maggi afirma que as acusações foram esclarecidas. Uma delas diz respeito à dupla função entre 1995 e 2002, quando atuou no Senado como assessor de Jonas Pinheiro e, concomitantemente, na direção da Hermasa Navegação da Amazônia, o que, em tese, configuraria crime de responsabilidade. Também foi acusado de cometer falsidade ideológica por não mencionar o acúmulo de cargos no currículo enviado ao Senado.

"Tenho documentos do Senado e da Comissão de Duplicidade de Cargo que comprovam que não cometi nenhuma irregularidade. Todas as provas estão comigo". De acordo com Luiz Pagot, o que mais complicou do ponto de vista das articulações políticas foi a denúncia feita pelo ex-senador Antero de Barros (PSDB), que o acusou de estar, indiretamente, envolvido no dossiê antitucanos.

"Os caras (parlamentares) ficaram nervosos com essa panfletagem e tive que conversar com os amigos e com várias outras pessoas para restabelecer a verdade", comentou Luiz Pagot. Em seguida, emendou: "Pedi para desfazerem o que ele (Antero) havia dito. Restabelecemos a verdade. Infelizmente, era isso que estava atrapalhando".





Fonte: RD News

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