Justiça determina a penhora de imóveis de Arcanjo

A Justiça Federal determinou a penhora de 19 bens imóveis de João Arcanjo Ribeiro para que seja cumprida a sentença de execução fiscal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contra a JAR Empresa de Comunicação Ltda, de propriedade do "Comendador".

A decisão da juíza da 4ª Vara Federal, Adverci Rates Mendes de Abreu, ainda determina que seja indicado o atual endereço de Silvia Chirata Arcanjo Ribeiro, a pedido do próprio INSS, uma vez que o INSS afirma que, em certidão atualizada, solicitada ao Cartório Distribuidor do Fórum da Capital, foi verificado que o "Comendador" ainda continua legalmente casado com ela.

Silvia Chirata está no Uruguai e não pode retornar ao Brasil uma vez que possui prisões preventivas decretadas. Caso volte ao país, irá direto para a prisão.

Os novos bens de Arcanjo que serão penhorados estão registrados no Cartório do 5º Ofício da Capital e no 1º Ofício de Várzea Grande. Na ação ainda aparece como executado o ex-contador de Arcanjo, Luiz Alberto Dondo Gonçalves.

O despacho da juíza ainda determina a intimação do administrador dos bens de Arcanjo, Francisco Ferreira Bonfim, para o cumprimento da decisão.

A ação do INSS contra a JAR Empresa de Comunicação tramita desde julho de 2005.

Contra a mesma empresa há ainda muitas ações trabalhistas, de ex-funcionários que acabaram sendo demitidos após a Polícia Federal deflagrar a operação Arca de Noé, em dezembro de 2002.

Arcanjo ainda possui diversas outras empresas contra as quais pesam ações de execução fiscal e trabalhistas, como a Colibri Distribuidora de Bilhetes, Colibri Loterias, Rádio Club Cuiabá Ltda, Fazenda Colibri, JAR Projetos e Construções Civis, Hotel Colibri, entre outros empreendimentos.