Consultor da FGV fala em novos modelos de economia
O alerta foi do consultor econômico da Fundação Getúlio Vargas e ex-secretário de Finanças de Cuiabá, Vivaldo Lopes, para quem é fundamental que sejam priorizados bons investimentos nas áreas de Educação e Infraestrutura, e principalmente atração desses investimentos para as diversas regiões do estado.
“Basicamente, são os investimentos privados já implantados e os que virão para Mato Grosso, que irão ‘segurar’ o emprego no estado. Para isso, é preciso investimentos em infraestrutura e em política de incentivos fiscais”, explicou Lopes. Ele disse que esses investimentos irão atrair as empresas para as cidades mato-grossenses, mas é preciso – principalmente – educação de qualidade para oferecer uma mão-de-obra alto nível para os novos empregos que virão.
Vivaldo Lopes foi o terceiro palestrante a se apresentar no seminário “Desenvolvimentos Econômico e Sócio-Ambiental da Região do Alto do Rio Paraguai – Dificuldades, Desafios e soluções”, solicitado pelo deputado José Domingos Fraga (DEM) e realizado pela AL na última sexta-feira (18), em Diamantino (médio-norte do estado, a 199,6km de Cuiabá).
Sua apresentação – sobre cenários e perspectivas das economias nacional e estadual – substituiu a do ex-secretário de Estado de Infraestrutura e de Educação, Luiz Antonio Pagot, que abordaria o tema “Logística para a Produção”.
O seminário aconteceu no auditório do Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ceprotec) de Diamantino e, além de Zé Domingos, teve a participação dos deputados Wagner Ramos (PR), Carlos Avalone (PSDB) e Alexandre César (PT), e de prefeitos e outras lideranças e representantes de setores organizados da sociedade local.
Os municípios envolvidos integram o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimentos Econômico e Sócio-Ambiental do Alto do Rio Paraguai: Alto Paraguai, Arenápolis, Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Denise, Diamantino, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Maringá, Nova Olímpia, Porto Estrela, Santo Afonso, São José do Rio Claro e Tangará da Serra.
O consórcio é um dos 15 desenvolvidos pelo governo em todo o estado. Na região, ele trabalha as cadeias produtivas de fruticultura (abacaxi), ovinocultura, caprinocultura, seringueira, piscicultura, leite, avicultura e biocombustível.
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