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Politica Brasil
Terça - 22 de Maio de 2007 às 10:31
Por: Márcia Raquel

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O líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Mauro Savi, chamou atenção ontem (21) para a demora na votação das matérias que tratam do reajustes e progressão de carreira da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso. O parlamentar avalia que todas as discussões já foram feitas e os projetos devem ser colocados em pauta o mais rápido possível. Na próxima terça-feira (29), o governador Blairo Maggi se reunirá novamente com os deputados para fechar a discussão sobre o assunto.

"Houve uma questão política levantada por alguns deputados que temos que respeitar, mas já se passaram mais de 60 dias e temos que colocar essa questão em pauta", afirmou Savi ao ponderar que a proposta do Executivo foi elaborada com base no compromisso feito pelo governador Blairo Maggi com a categoria.

"O maior sonho da categoria é o Plano de Cargos e Carreiras (PCCS), que está contemplado no projeto", ressaltou. O líder ponderou que com a aprovação do PCCS, vários praças que estão há anos esperando uma promoção serão contemplados. "Isso tudo foi discutido anteriormente com a categoria. O aumento salarial abrangendo os praças foi proposto depois por alguns deputados", frisou o parlamentar.

Na próxima terça-feira, às 15h, o governador Blairo Maggi vai receber os deputados estaduais no Palácio Paiaguás para uma última conversa sobre as mensagens da PM. Porém, o líder do governo adianta que o Executivo mantém o posicionamento de não inserir nessa proposta o reajuste para os praças.

Segundo o argumento do governo, a média de reajuste salarial dos praças de 2003 para cá foi de 52,58% enquanto a dos oficiais foi de 27,83%. Além disso, um reajuste geral para a categoria causaria um impacto de cerca de R$ 50 milhões aos cofres públicos, enquanto o reajuste apenas para os oficiais vai impactar cerca de R$ 13 milhões.

A "queda-de-braço" tem como pivô os cálculos do governo. O Executivo alega que o reajuste aos praças provocará um impacto de R$ 50 milhões na receita anual do Estado contra a majoração de R$ 13 milhões com o aumento na folha apenas dos oficiais. "O governo não resume apenas em funcionalismo, o governo tem obrigação com a saúde, com a educação e com infra-estrutura. Isso precisa ser respeitado", destacou Savi.

A demora na aprovação das matérias já causou prejuízos á categoria. Com a prorrogação das discussões, muitos praças que esperavam há mais de 20 anos por uma promoção foram prejudicados, já que a data prevista para a progressão era 21 de abril. "Perdemos já a progressão do dia 21 de abril, quando 204 praças seriam promovidos. E isso era um compromisso assumido pelo governador Blairo Maggi", destacou o líder do governo.





Fonte: Assessoria de Gabinete

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