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Politica Brasil
Terça - 22 de Maio de 2007 às 09:01
Por: Fernando Leal

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O secretário de Assuntos Estratégicos de Mato Grosso, Clóves Vetoratto, e o gerente de Projetos da Secretaria de Saneamento do Ministério das Cidades, Valdecir Medeiros, garantiram que os governos que representam estão desenvolvendo esforço concentrado para caminhar cada vez mais ao encontro das demandas regionais do estado.

Medeiros disse que o ministério tem programas através dos quais os municípios podem estar pleiteando recursos e, até mesmo, buscando soluções para seus deficits habitacionais.

E chamou a atenção: “Em várias situações, os municípios desconhecem onde buscar recursos públicos. No âmbito do Ministério das Cidades, há possibilidade de atendimento independente dos cortes institucionais nas áreas de saneamento – estabelecidos no orçamento”.

“Precisamos ter os olhos sempre voltados para esta região, cuja economia está exaurida e é preciso praticar ações de governo junto com as prefeituras e com a sociedade para que haja um crescimento sustentado”, avisou Vetoratto, complementando o aviso do representante do governo federal.

O secretário e Medeiros também anunciaram para, a partir desta segunda-feira (21), o início de um trabalho conjunto entre as duas esferas de governo para diagnosticar as condições de saneamento dos 141 municípios mato-grossenses – abrangendo água, esgotos e resíduos sólidos.

O trabalho vai ser desenvolvido pelos Consórcios Intermunicipais de Desenvolvimentos Econômico e Sócio-Ambiental com a participação de técnicos do ministério, que vai custear os R$ 2 milhões programados para o projeto. O resultado final vai servir para subsidiar a etapa seguinte, de elaboração dos projetos para levantar recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal) para os municípios de Mato Grosso.

“O prazo será o menor possível”, salientou Vetoratto, que parabenizou a Assembléia e o deputado José Domingos (DEM) – responsáveis pela realização do seminário “Desenvolvimentos Econômico e Sócio-Ambiental da Região do Alto do Rio Paraguai – Dificuldades, Desafios e soluções” – ocorrido na última sexta-feira (18), em Diamantino (médio-norte do estado, a 199,6km de Cuiabá) e palco da participação dos dois representantes de governo.

Os cortes institucionais citados pelo gerente são de recursos e condicionaram competência ao ministério para atender – na área ambiental – apenas municípios que têm acima de 50 mil habitantes. A decisão foi provocada por levantamento, realizado no país, que demonstrou a proporcionalidade “maior dimensão populacional X maiores deficiências”.

Segundo Valdecir Medeiros, o Ministério das Cidades também possui a área de habitação – com secretaria de abrangência “importantíssima”, onde a carência dos municípios é muito grande.

O seminário aconteceu no auditório do Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ceprotec) de Diamantino. Os deputados Wagner Ramos (PR), Alexandre César (PT) e Carlos Avalone (PSDB) participaram do encontro, juntamente com prefeitos e outras lideranças e representantes de setores organizados da sociedade local.

Os municípios envolvidos integram o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimentos Econômico e Sócio-Ambiental do Alto do Rio Paraguai – um dos 15 criados em todo o estado pelo governo estadual.

Em ordem alfabética, os municípios que fazem parte do consórcio são: Alto Paraguai, Arenápolis, Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Denise, Diamantino, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Maringá, Nova Olímpia, Porto Estrela, Santo Afonso, São José do Rio Claro e Tangará da Serra.

Valdecir Rodrigues substituiu o secretário-executivo do ministério – o cuiabano Rodrigo José Pereira Leite Figueiredo – na apresentação da palestra “Saneamentos Básico e Ambiental”. Segundo Rodrigues, “compromissos inadiáveis” impediram a presença de Figueiredo no seminário.





Fonte: Secretaria de Comunicação

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