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Politica Brasil
Terça - 22 de Maio de 2007 às 08:57
Por: Fernando Leal

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O secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan, responsabilizou a política nacional – oriunda de opção de governos federais – que teria inviabilizado a realização de investimentos públicos no país.

Furlan também alertou que as dificuldades atuais não são enfrentadas apenas pelos municípios. “O Estado também sofre com isso. Essa falta de investimentos atingiu principalmente o setor de infraestrutura pelo Brasil afora, em detrimento de um maior comprometimento com a elevação de gastos públicos. Esse fator precisa ser contido hoje em dia”, disse o secretário.

Ele foi o primeiro dos palestrantes a se apresentar durante o seminário “Desenvolvimentos Econômico e Sócio-Ambiental da Região do Alto do Rio Paraguai – Dificuldades, Desafios e Soluções”, organizado pela Assembléia Legislativa em Diamantino (médio-norte do estado, a 199,6km de Cuiabá) e realizado por solicitação do deputado José Domingos Fraga (DEM).

Para Alexandre Furlan, todos devem partir – inicialmente – do princípio de que o sentimento geral é por um estado “vigoroso como Mato Grosso”, mas desenvolvido por inteiro. “Temos, aqui, uma região que já foi próspera quando se buscava sua economia no extrativismo, o que não é possível nos dias atuais”, foi o exemplo que ele deu durante sua participação, citando a Bacia do Alto do Rio Paraguai.

Em tom de chamamento aos prefeitos e à comunidade locais, Furlan procurou mostrar que há alternativas para o desenvolvimento da região, só que elas não dependem apenas dos governos federal, estadual e municipais, mas do engajamento de toda a sociedade e do comprometimento com as alternativas que puderem ser viáveis. “Esse precisa ser um compromisso de todos”, concluiu.

A palestra do secretário teve, como tema, “Investimentos Públicos e Privados como Mecanismo de Inclusão Social”. O seminário aconteceu no Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ceprotec) e, além de Zé Domingos, contou com a participação dos deputados Carlos Avalone (PSDB), Alexandre César (PT) e Wagner Ramos (PR).

Ele envolveu os 14 municípios a seguir – alinhados em ordem alfabética, integrantes do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimentos Econômico e Sócio-Ambiental do Alto do Rio Paraguai:

Alto Paraguai, Arenápolis, Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Denise, Diamantino, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Maringá, Nova Olímpia, Porto Estrela, Santo Afonso, São José do Rio Claro e Tangará da Serra.





Fonte: Secretaria de Comunicação

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