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Silval não aceita mais ser governador paralelo
Dividido entre a fidelidade ao PMDB e ao governador Blairo Maggi, o vice Silval Barbosa vive uma situação política constrangedora. Está no centro de uma grande confusão. A legenda peemedebista, cansada de tanto pressionar, em vão, para conseguir cargo no primeiro escalão, anunciou que a partir de agora terá posição independente em relação à administração estadual. Isso levou Silval a ficar acuado.
Ele não deve nem assumir mais a atribuição de ser um governador paralelo, conforme combinado com Maggi, inclusive com compromisso de receber quase todo o secretariado para orientá-los nas demandas administrativas, entre eles Carlos Brito (Justiça e Segurança Pública), Chico Daltro (Ciência e Tecnologia), Alexandre Furlan (Indústria, Comércio, Minas e Energia), João Malheiros (Casa Civil), Ságuas Moraes (Educação), Geraldo de Vitto (Administração) e Augustinho Moro (Saúde).
Outra demonstração de que a crise PMDB-Maggi ganhou proporções maiores é a possibilidade do vice não comparecer nos dois dias de encontro do seu titular com todo o staff, a partir desta terça (22).
Na reunião com o governador no Palácio Paiaguás, os peemedebistas, sob a liderança do deputado Carlos Bezerra, ouviram o que não queriam ao cobrar espaço na administração. Maggi disse que não iria mudar o comando da pasta de Infra-Estrutura (hoje sob Vilceu Marchtti) porque precisa ter no cargo alguém de confiança. Ao perceber que o seu vice estava presente, o governador tentou amenizar o tom dos comentários. Mesmo assim, criou-se um clima de mal-estar, principalmente porque Maggi já havia convidado Silval para assumir duas pastas, primeira a Educação e, depois, a Infra-Estrutura. Por fim, não deu trégua para o PMDB em nenhuma das secretarias.
Diferente do que demonstra na prática, nos bastidores Silval tem feito críticas ao governador. Declarou, por exemplo, que "Maggi não cumpre acordo" e que quando viaja o deixa no comando do Estado, "mas proíbe tudo", privando-o de realizar empenhos ou de fazer pagamento.
A tendência é Silval, pressionado pelo PMDB, se distanciar de Maggi. Entram também em jogo as eleições futuras. Na Assembléia, os quatro parlamentares peemedebistas querem distância de Maggi para poderem ficar livres às críticas a serem feitas, já visando o pleito de 2008. Todos são pré-candidatos a prefeito: Zé do Pátio, em Rondonópolis; Adalto de Freitas, o Daltinho, em Barra do Garças; Walter Rabello, na Capital e; Juarez Costa em Sinop.
O PMDB tem incentivado Silval a se preparar para concorrer ao governo do Estado em 2010. Então, a provável ruptura agora já sinaliza para esse projeto próprio, com o atual vice desvinculado do Palácio Paiaguás.
Ele não deve nem assumir mais a atribuição de ser um governador paralelo, conforme combinado com Maggi, inclusive com compromisso de receber quase todo o secretariado para orientá-los nas demandas administrativas, entre eles Carlos Brito (Justiça e Segurança Pública), Chico Daltro (Ciência e Tecnologia), Alexandre Furlan (Indústria, Comércio, Minas e Energia), João Malheiros (Casa Civil), Ságuas Moraes (Educação), Geraldo de Vitto (Administração) e Augustinho Moro (Saúde).
Outra demonstração de que a crise PMDB-Maggi ganhou proporções maiores é a possibilidade do vice não comparecer nos dois dias de encontro do seu titular com todo o staff, a partir desta terça (22).
Na reunião com o governador no Palácio Paiaguás, os peemedebistas, sob a liderança do deputado Carlos Bezerra, ouviram o que não queriam ao cobrar espaço na administração. Maggi disse que não iria mudar o comando da pasta de Infra-Estrutura (hoje sob Vilceu Marchtti) porque precisa ter no cargo alguém de confiança. Ao perceber que o seu vice estava presente, o governador tentou amenizar o tom dos comentários. Mesmo assim, criou-se um clima de mal-estar, principalmente porque Maggi já havia convidado Silval para assumir duas pastas, primeira a Educação e, depois, a Infra-Estrutura. Por fim, não deu trégua para o PMDB em nenhuma das secretarias.
Diferente do que demonstra na prática, nos bastidores Silval tem feito críticas ao governador. Declarou, por exemplo, que "Maggi não cumpre acordo" e que quando viaja o deixa no comando do Estado, "mas proíbe tudo", privando-o de realizar empenhos ou de fazer pagamento.
A tendência é Silval, pressionado pelo PMDB, se distanciar de Maggi. Entram também em jogo as eleições futuras. Na Assembléia, os quatro parlamentares peemedebistas querem distância de Maggi para poderem ficar livres às críticas a serem feitas, já visando o pleito de 2008. Todos são pré-candidatos a prefeito: Zé do Pátio, em Rondonópolis; Adalto de Freitas, o Daltinho, em Barra do Garças; Walter Rabello, na Capital e; Juarez Costa em Sinop.
O PMDB tem incentivado Silval a se preparar para concorrer ao governo do Estado em 2010. Então, a provável ruptura agora já sinaliza para esse projeto próprio, com o atual vice desvinculado do Palácio Paiaguás.
Fonte:
RD News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/226123/visualizar/
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