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Operação Navalha mira governador de Alagoas
Gravações da Polícia Federal apontam um suposto envolvimento do governador de Alagoas, Teotônio Vilela FIlho (PSDB), no favorecimento à construtora Gautama no estado.
Segundo a PF, a diretora comercial da Gautama, Fátima Palmeira, seria responsável pelo pagamento de propina no governo alagoano.
A empresa teria interesse na liberação de dinheiro para construção de barragens e até um encontro entre o governador alagoano e e o dono da Gautama, Zuleido Veras, teria sido organizado pelo representante do governo de Alagoas, Enéas de Alencastro, conforme gravações.
Zuleido Veras - Alô. Enéas de Alencastro - Quatro e meia lá no escritório do gover.. senador, tá bom? Zuleido Veras - Lá no.. Enéas de Alencastro - No farol.. ali aquela casinha amarela véia... Zuleido Veras - Lá onde fica JF? Enéas de Alencastro - Exatamente. Zuleido Veras - Tá bom. Quatro e meia lá.
JF, segundo a Polícia, seria João Ferro, interlocutor de Zuleido com Teotônio Vilela.
A assessoria do governador disse que João Ferro é diretor do Centro de Convenções de Alagoas e que o governador desconhece o envolvimento de João Ferro com a Gautama.
Maranhão Segundo a PF, a Gautama teria pago R$ 240 mil para o governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), também por intermédio de Fátima Palmeira. O sobringo do governador, Alexandre Lago, teria recebido a propina.
Fátima Palmeira - Eu até conversei com o seu amigo daqui.. Alexandre Lago - Sim... Fátima Palmeira - Que estou precisando... Entregar uma documentação a ele, certo? Alexandre Lago - Certo. Fátima Palmeira - E que vai acontecer assim, por volta das nove e meia, tá? Alexandre Lago - Ah tá certo, nesse horário... Ele me ligou mas não podíamos nos estender sobre esse assunto... Fátima Palmeira - Hum Alexandre Lago - Ele me ligou e nesse horário vou estar com o governador lá no Kubitschek Plaza, esse horário..
Em seguida, Alexandre Lago ligou, segundo a PF a pedido do governador, para mudar o local.
Alexandre Lago - Deixa eu lhe dizer, recebi uma recomendação do meu chefe hierárquico... Fátima Palmeira - Hum.. Alexandre Lago - O.. o... vamos fazer assim, vamos nos encontrar lá no Hotel Alvodrada. Eu saio daqui agora, vou para lá e fico lá lhe aguardando. Lá naquele hotel onde conversei com a senhora e com o João. Fátima Palmeira - Ah tá, ok... ok...
Dados da polícia apontam que esse encontro foi registrado em 21 de março e no mesmo dia o governador esteve no Kubitschek Plaza.
A PF diz que, depois do suposto acerto, a secretária Fátima Palmeira ligou para Zuleido Veras.
Zuleido Veras - Diz, Tereza. Fátima Palmeira - Chefe, tudo resolvido, tá? Tô saindo.. Zuleido Veras - Tá, brigado..
No mesmo dia, o governo do Maranhão teria liberado R$ 11,5 milhões para construção de pontes para a Gautama.
O governador Jackson Lago disse que não autorizou o uso de seu nome. "Nem os sobrinhos nem ninguém têm qualquer autorização para negociar em meu nome."
O ex-governador de Sergipe, João Alves Filho (DEM) também foi citado em gravações. O filho dele, João Alves Neto foi preso e acusado de ter recebido mesada da quadrilha.
O advogado Emanuel Messias Oliveira Cacho, que representa o empresário João Alves Neto, disse que seu cliente não tem nenhum envolvimento na quadrilha e que seu nome foi "apenas citado" em conversas telefônicas interceptadas pela polícia entre o conselheiro Flávio Conceição e Zuleido Soares Veras, dono da Gautama.
Segundo a PF, ainda há bastante material para ser analisado.
Segundo a PF, a diretora comercial da Gautama, Fátima Palmeira, seria responsável pelo pagamento de propina no governo alagoano.
A empresa teria interesse na liberação de dinheiro para construção de barragens e até um encontro entre o governador alagoano e e o dono da Gautama, Zuleido Veras, teria sido organizado pelo representante do governo de Alagoas, Enéas de Alencastro, conforme gravações.
Zuleido Veras - Alô. Enéas de Alencastro - Quatro e meia lá no escritório do gover.. senador, tá bom? Zuleido Veras - Lá no.. Enéas de Alencastro - No farol.. ali aquela casinha amarela véia... Zuleido Veras - Lá onde fica JF? Enéas de Alencastro - Exatamente. Zuleido Veras - Tá bom. Quatro e meia lá.
JF, segundo a Polícia, seria João Ferro, interlocutor de Zuleido com Teotônio Vilela.
A assessoria do governador disse que João Ferro é diretor do Centro de Convenções de Alagoas e que o governador desconhece o envolvimento de João Ferro com a Gautama.
Maranhão Segundo a PF, a Gautama teria pago R$ 240 mil para o governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), também por intermédio de Fátima Palmeira. O sobringo do governador, Alexandre Lago, teria recebido a propina.
Fátima Palmeira - Eu até conversei com o seu amigo daqui.. Alexandre Lago - Sim... Fátima Palmeira - Que estou precisando... Entregar uma documentação a ele, certo? Alexandre Lago - Certo. Fátima Palmeira - E que vai acontecer assim, por volta das nove e meia, tá? Alexandre Lago - Ah tá certo, nesse horário... Ele me ligou mas não podíamos nos estender sobre esse assunto... Fátima Palmeira - Hum Alexandre Lago - Ele me ligou e nesse horário vou estar com o governador lá no Kubitschek Plaza, esse horário..
Em seguida, Alexandre Lago ligou, segundo a PF a pedido do governador, para mudar o local.
Alexandre Lago - Deixa eu lhe dizer, recebi uma recomendação do meu chefe hierárquico... Fátima Palmeira - Hum.. Alexandre Lago - O.. o... vamos fazer assim, vamos nos encontrar lá no Hotel Alvodrada. Eu saio daqui agora, vou para lá e fico lá lhe aguardando. Lá naquele hotel onde conversei com a senhora e com o João. Fátima Palmeira - Ah tá, ok... ok...
Dados da polícia apontam que esse encontro foi registrado em 21 de março e no mesmo dia o governador esteve no Kubitschek Plaza.
A PF diz que, depois do suposto acerto, a secretária Fátima Palmeira ligou para Zuleido Veras.
Zuleido Veras - Diz, Tereza. Fátima Palmeira - Chefe, tudo resolvido, tá? Tô saindo.. Zuleido Veras - Tá, brigado..
No mesmo dia, o governo do Maranhão teria liberado R$ 11,5 milhões para construção de pontes para a Gautama.
O governador Jackson Lago disse que não autorizou o uso de seu nome. "Nem os sobrinhos nem ninguém têm qualquer autorização para negociar em meu nome."
O ex-governador de Sergipe, João Alves Filho (DEM) também foi citado em gravações. O filho dele, João Alves Neto foi preso e acusado de ter recebido mesada da quadrilha.
O advogado Emanuel Messias Oliveira Cacho, que representa o empresário João Alves Neto, disse que seu cliente não tem nenhum envolvimento na quadrilha e que seu nome foi "apenas citado" em conversas telefônicas interceptadas pela polícia entre o conselheiro Flávio Conceição e Zuleido Soares Veras, dono da Gautama.
Segundo a PF, ainda há bastante material para ser analisado.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/226292/visualizar/
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