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Ministro nega envolvimento de assessor em desvio de recursos de obras públicas
O grupo desviava recursos públicos em dez estados e no Distrito Federal. O objetivo era lucrar com a execução de obras públicas, organizada e estruturada para a prática de crimes como fraudes em licitações, corrupção passiva e ativa, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
“Não se deve julgar por boatos. O meu chefe de gabinete não e o assessor supostamente envolvido no problema. O suposto assessor não é do Ministério de Minas e Energia”, afirmou o ministro. Rondeau participou de um encontro com empresários brasileiros e paraguaios, junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Rondeau disse que como ministro já tomou todas as providências e que “este assunto está sendo muito bem conduzido”. Segundo ele, o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o diretor geral da Polícia Federal, estão acompanhando o assunto. “Não podemos nos basear em informações que surgem a qualquer momento”.
O ministro desmentiu que existam provas de que ele teria recebido R$ 100 mil para facilitar licitações do Programa Luz Para Todos. “Não há prova contra uma mentira. Pode haver uma suposição. Eu não acredito que a Polícia Federal tenha dito isso, porque teria que haver uma prova. Não existe assessor no ministério com nome de Sérgio Sá”.
Silas Rondeau também disse desconhecer que esse assessor facilitasse o trânsito de pessoas no Ministério do Minas e Energia. Ele disse ainda não ter conversado com o presidente Lula sobre o assunto e informou que se sente “absolutamente à vontade” para permanecer no cargo, porque não tem o que temer . “Estou absolutamente convicto de que não existe nada que venha comprometer e isso aí vai ser provado na justiça”.
A organização criminosa descoberta pela Polícia Federal desviou recursos dos Ministérios de Minas e Energia; do Planejamento, Orçamento e Gestão; da Integração Nacional; das Cidades; e do Departamento Nacional Infra-Estrutura de Transportes (Dnit). Nos estados, foram constatadas fraudes em Alagoas, Maranhão, Sergipe, Piauí e no DF. Na esfera municipal estavam envolvidas autoridades dos municípios de Camaçari (BA) e Sinop (MT).
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