Pedro Henry retoma articulações junto ao governo Lula
Na última sexta (18), por exemplo, o parlamentar pepista, que em 2003 chegou a ser sondado pelo presidente Lula para assumiu um ministério, comandou uma reunião em plena Casa Civil. Teve direito até a datashow para mostrar investimentos do governo federal em obras, no social e os financiamentos, principalmente para Mato Grosso. Henry falou por vários minutos.
Na platéia estavam presentes o ministro Márcio Fortes (Cidade), o governador Blairo Maggi, os prefeitos mato-grossenses Wilson Santos (Cuiabá), Murilo Domingos (Várzea Grande), Adilton Sachetti (Rondonópolis), Júlio Cesar Ladeia (Tangará da Serra) e o cacerense Ricardo Henry, irmão do parlamentar. Também acompanharam a explanação o deputado federal Eliene Lima (PP), a vereadora cuiabana Enelinda Scala (PT) e o ex-vereador Totó Parente, recém-nomeado secretário de Desenvolvimento do Centro-Oeste, órgão vinculado ao Ministério da Integração Nacional.
Blairo Maggi assume publicamente que Henry é o parlamentar que mais viabiliza recursos para Mato Grosso. Aos poucos, o pepista vem reconquistando espaço. Nos últimos dois anos esteve na berlinda. Pedro Henry foi acusado pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) de, enquanto líder do PP na Câmara, operar e receber mensalão para votar projetos de interesses do Palácio do Planalto. Enfrentou processo de cassação e, quase um ano depois, acabou absolvido em plenário.
Depois estourou a máfia das ambulâncias. De novo, o nome de Henry é citado como um dos beneficiários de dinheiro sujo supostamente advindo de superfaturamento na compra de ambulâncias para as prefeituras por meio de emendas parlamentares. De novo, passou por investigação e conseguiu salvar o mandato.
Nas urnas do ano passado, mesmo combalido, Pedro Henry se reelegeu. Teve 73.312 votos, longe dos 120.840 votos que, em 2002, consagraram-no como o campeão de votos.
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