Mandado contra Leitão está baseado em suposições, diz procurador de Sinop
Uma outra novidade anunciada por Reinheimer é que um Habeas Corpus foi concedido, pelo ministro Gilmar Mendes e, agora, os demais advogados estão tentando conseguir que este mesmo Habeas Corpus possa ser estendido aos demais presos pela Operação Navalha deflagrada pela Polícia Federal ontem, quinta-feira, 17, em nove Estados do país. “O advogado de Leitão, Marcelo Segura, está em Brasília e cuidando de todos esses detalhes”.
De posse e após ter analisado o processo, o procurador demonstra uma confiança e uma certeza bastante grande. “Tenho convicção absoluta da inocência do prefeito Nilson Leitão”, disse reforçando que a decisão da ministra está baseada apenas em uma suposição e que isso não serve para ser agregado a ninguém.
Nos autos não há nenhuma referência ao processo licitatório para as obras de esgoto em Sinop. Está perfeitamente legal, assim como na época em que a empresa investigada (Gautama) venceu a concorrência para construção da sede da Polícia Federal (PF) em São Paulo. “O episódio não se refere à licitação em Sinop e sim em outros Estados. Se está generalizando esse caso, não se aplica ao prefeito de Sinop”.
O procurador completou dizendo que Leitão não responde por mais nada além do suposto recebimento de propina por parte de Jair Pessine, ex-secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, apontado de ter envolvimento com a empresa Gautama. Pessine seria o possível intermediário, mas também não há nada que possa provar a entrega de propina à Leitão.
Finalizando a entrevista coletiva, Reinheimer ressaltou que Leitão está recebendo toda a assistência jurídica necessária pelos seus advogados, em Brasília, e que várias manifestações de apoio foram dadas. O PSDB, partido que Leitão pertence e é um dos líderes, está dando todo apoio necessário, tanto em nível Municipal, Estadual quanto Nacional. Também manifestou apoio ao prefeito o escritório de representações da Associação dos Municípios Mato-grossenses (AMM) de Brasília.
“Agora é aguardar novos contatos e a oitiva, que está marcada para a próxima segunda-feira. Após o prefeito ser ouvido, eu acredito que não precisará nenhum Habeas Corpus. A própria ministra vai entender e reconsiderar a medida que ela própria tomou”, fechou o procurador jurídico do Município de Sinop.
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