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Politica Brasil
Sábado - 19 de Maio de 2007 às 13:41
Por: Valdemir Roberto

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Bomba, bomba, bomba. O deputado estadual Roberto França deve oficializar sua candidatura a Prefeitura de Cuiabá em 2008.

Depois de deixar o PR – Partido da República -, do governador Blairo Maggi, vem sendo assediado por todos os partidos, inclusive o PPS que o quer de volta para concorrer novamente a Prefeitura de Cuiabá em 2008. Dirigentes partidários e os grandes caciques políticos entendem que o deputado estadual continua com o prestígio em alta e se sair candidato a prefeitura tem tudo para vencer com uma esmagadora vantagem de votos.

Roberto França não confirma se pretende mesmo disputar o Palácio Alencastro em 2008. Perguntado mostra um leve o sorriso e apenas afirma que no momento está pensando apenas em sua trajetória como deputado estadual e em seu programa Resumo do Dia, apresentado todas as noites na TV Rondon, canal 5. “O Meu programa é líder de audiência. O povo me reencontrou. Faço um programa leve, aberto e mostro a realidade de nossa política para este povo que está vendo quem é realmente Roberto França. Hoje estou preocupado em melhorar a qualidade do programa, atender aos anseios de quem gosta de nossa programação”, diz.

Mas se Roberto França não afirma claramente se vai disputar a Prefeitura de Cuiabá e para qual partido vai seguir ou se atenderá aos apelos da turma da botina para continuar no PR, seus assessores e a classe política entendem que o deputado apresentador está em alta junto ao eleitorado e é um candidato natural ao Alencastro. “Lógico que França é um candidato natural. Aliás é preciso entender que a eleição para a prefeitura de Cuiabá passa por ele. É França quem vai decidir quem será o próximo prefeito, ele mesmo ou quem ele resolver apoiar”, disse um de seus principais assessores.

Na avaliação de alguns deputados, até mesmo de opção, França, neste momento leva uma grande vantagem em relação àqueles que já colocaram seus nomes na rua. Acreditam que o deputado Walter Rabello, apresentador de TV como França já vem caindo na preferência do eleitorado. “É um candidato sem consistência, que não inspira tanta confiança. A tendência é que caia mais nos próximos meses”, disse um parlamentar que também avaliou as chances do presidente da Assembléia Legislativa Sérgio Ricardo. “O Sérgio só ganha se conseguir o apoio do França. Sem nomes fortes para levá-lo, não chega lá.

Quanto ao PT, ninguém acredita que o partido vá lançar candidatura própria mesmo porque a dívida de mais de R$ 5 milhões contraída pela sigla na eleição derrota de Alexandre César em 2006 praticamente inviabiliza o lançamento de quem quer se seja.

Carlos Abicallil sabe disso, sabe que para ser candidato o partido terá de saldar a dívida antes. Por isso, nos bastidores já avisa que prefere continuar com a função de deputado federal em Brasília. E a senador Serys Marli, que sofreu uma acachapante derrota no ano passado ao Governo do Estado, também não pensa em disputar um cargo majoritário tão cedo. Além do mais avisa que como presidente estadual do PT não vai pagar a dívida, que segundo ela deve ser arcada por Alexandre César.





Fonte: 24 Horas News

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