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Politica Brasil
Sábado - 19 de Maio de 2007 às 09:31

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O presidente da Assembléia, deputado Sérgio Ricardo, que tenta abraçar o mundo, corre risco de ser preterido ou de chegar combalido na reta final na corrida à Prefeitura de Cuiabá em 2008. Mesmo com a garantia do governador de que o parlamentar será candidato a prefeito de novo, desta vez pelo PR, a turma da botina não o aceita. Prefere apoiar alguém do PT, como o deputado federal Carlos Abicalil, ou até mesmo o opositor Wilson Santos (PSDB), atual prefeito.

Em 2004, Sérgio, com forte liderança em Cuiabá, fez de tudo para entrar na disputa ao Palácio Alencastro. Chegou a sair do PMN, pulou para o PFL e foi parar no PPS, pelo qual concorreu ao prefeito. Não passou do primeiro turno. Agora, de novo, o parlamentar muda para o PR, seguindo o mesmo caminho partidário de Maggi e na expectativa de Maggi cumprir o acordo de carregá-lo rumo à prefeitura. O problema é que a turma da botina começa a boicotá-lo.

Na semana passada, durante um evento em Várzea Grande, o governador foi perguntado sobre quem seria o candidato do PR a prefeito da Capital. Em resposta, Maggi disse, destacando um prévio acordo interno: "O deputado Sérgio será o nosso candidato". Questionado em seguida sobre algumas resistências ao nome de Sérgio, como do ex-secretário Luiz Antônio Pagot, Maggi mandou recado: "O Pagot não fala por mim e nem pelo partido. Quem é o presidente (do PR) sou eu e o Pagot tem que cuidar das coisas dele".

O problema é que, conforme interpretação do deputado e apresentador de TV, Roberto França, aliado do governador, já existe um entendimento para o PR vir a apoiar a reeleição do prefeito Wilson Santos - clique aqui e confira a matéria. Outros apostam que, no fundo, a aliança será com o PT. De todo modo, por mais que o governador chame para si as discussões sobre o processo eleitoral em Cuiabá, Sérgio terá de ser ouvido, já que assumiu a presidência da comissão provisória da legenda republicana.

Como há ainda pela frente 16 meses para as eleições municipais, as especulações vão continuar para preocupação de Sérgio. Mesmo com seu estilo populista e demagogo para uns, o parlamentar ganhou força política pelo fato de ser presidente da Assembléia, um poder que recebe R$ 13 milhões mensais e, em tese, tem a missão de fiscalizar os atos do Executivo, apreciar leis e outras proposituras.





Fonte: RD News

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