Maggi e deputados se reúnem segunda-feira

O governador Blairo Maggi e os 24 deputados estaduais terão uma nova reunião que deverá acontecer na próxima segunda, 21, antes de apreciarem as três mensagens da Polícia Militar. A decisão foi tomada a pedido do presidente da Assembléia Legislativa, Sérgio Ricardo (PR), depois que sete deputados não compareceram a última reunião na quarta-feira passada, supostamente por não votarem favoráveis as mensagens que está retalhada por emendas.

Um próximo assessor do chefe do Poder Executivo ponderou que o presidente Sérgio Ricardo (PR) rechaçou a tese de excluir aqueles que se posicionam contrários a aprovação da matéria da Polícia Militar sem emendas que modifiquem e que assegurem o reajuste de salário também para os praças e soldados, excluídos da proposta original sob alegação de já terem sido contemplados em 2003 com o mesmo percentual de reajuste agora oficializado para o oficialato.

Nas mensagens do Poder Executivo, está previsto aumento apenas para os oficiais, além da progressão da carreira militar que neste caso específico atinge a todos e que o Governo entende ser o suficiente e o suportável de aumento para o Tesouro Estadual. Os deputados José Riva (PP), Walter Rabello (PMDB), Maksuês Leite, José Carlos do Pátio (PMDB) entre outros foram os que mais emendas apresentaram as propostas do Governo do Estado e são motivados pelos soldados e praças a não cederem nas negociações impedirem os reajustes apenas aos oficiais.

O presidente da Assembléia Legislativa, teria reafirmado ao governador Blairo Maggi a possibilidade de se construir um entendimento, mas como todos os parlamentares mantendo a união dentro do Legislativo e da sustentação ao próprio chefe do Poder Executivo, pois entende ser um direito da minoria discutir e tentar melhorar a proposta. O certo, no entanto, é que uma nova reunião será agendada e dela deverá nascer o entendimento que pode definir a aprovação das matérias no decorrer da próxima semana.

Os contrários a aprovação das mensagens sem as emendas podem se unir e tentar assegurar que o aumento seja concedido aos praças e soldados a partir do ano que vem, ou seja, num novo ano com um novo orçamento.