Associação de Criadores de Nelore faz curso de vaqueiro nos municípios

A Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs) renovou por mais quatro anos a parceria com a Associação de Criadores de Nelore de Mato Grosso no projeto de qualificação profissional de vaqueiros. O termo de parceria foi assinado no gabinete da Setecs, entre a secretária Terezinha Maggi, o presidente da Associação, Luiz Antônio Felippe, e o vice-presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Mário Cândia.

A parceria entre a instituição e a Setecs foi firmada em 2003, quando teve início o projeto Parceria Rural Pecuária. De lá pra cá foram 876 trabalhadores qualificados para atuar nas propriedades rurais tanto na lida diária com o gado, quanto no trabalho de doma de animais.

Na oportunidade da renovação da assinatura, a equipe que coordena o projeto apresentou ao presidente da Associação um breve resumo das atividades que já foram desenvolvidas pelo projeto durante os primeiros quatro anos de parceria. “Aproveitamos para prestar contas e solicitar o apoio deles na captação de recursos para mais quatro anos de atividades”, disse o coordenador do curso de vaqueiro, José de Abreu.

Luiz Antônio Felippe destacou que para a Nelore/MT a parceria representa a oportunidade de contribuir socialmente para que trabalhadores humildes tenham a oportunidade de se qualificar e aprimorar o desempenho no trabalho. “A pecuária em Mato Grosso, apesar do excelente desempenho que tem, ainda precisa de muita mão-de-obra qualificada, com trabalhadores habilitados para o campo. O curso de vaqueiro vem exatamente preencher esta lacuna, possibilitando maior produtividade nas fazendas”, disse.

No curso de vaqueiro, durante 15 dias, de sol a sol, o aluno vai para o campo e se defronta com as mais variadas técnicas – artesanato em couro, manejo de cria, recria, engorda e de curral, castração, vacinação, rastreabilidade e, até mesmo, ética e cidadania.

“Além de formarmos mão-de-obra qualificada, o curso de vaqueiro é um projeto com cunho social muito forte, pois nosso público é aquele vaqueiro, que geralmente fica distante da sede da fazenda, que mora no campo e que por conta do isolamento que a profissão exige acaba impossibilitado de se aperfeiçoar, de aprimorar conhecimentos. Por isso nosso projeto vai até a fazenda, até o vaqueiro. Notamos que nestes quatros anos, além da empregabilidade, alcançamos também a inclusão social destas pessoas, com elevação da auto-estima, enfim, estamos formando cidadãos”, destacou a secretária Terezinha Maggi.