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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Sexta - 18 de Maio de 2007 às 13:43

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O ex-secretáro de Meio Ambiente da Prefeitura de Sinop, Jair Pessine, preso pela Polícia Federal na Operação Navalha, sob acusação de praticar crimes de desvio de verbas públicas e corrupção, foi filmado por agentes do setor de inteligência da corporação, provalmente quando recebia uma mala de dinheiro em um hotel de Brasília. A PF também requereu, segundo fontes da instituição do Distrito Federal, cópias dos filmes das câmeras do circuito interno de TV do hotel.

Ele foi seguido pelos agentes até o hotel onde estaria hospedado em Brasília, de acordo com as mesmas fontes. E o detalhe mais interessante: o prefeito de Sinop. Nilson Leitão, também estava hospedado no mesmo hotel e teriam sido visto juntos. Leitão, segundo informações do Estado de São Paulo, com base na decisão da ministra Eliana Calmon, teria recebido R$ 200 mil do esquema liderado pela empreiteira baiana Gautama.

O dinheiro seria um adiantamento para o prefeito garantir que o consório Xingu, formado para construir uma rede de esgoto em Sinop, vencesse o processo de licitação "arranjado" e executasse a obra, uma das pré-selecionadas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.

Pessine também está respondendo a um processo por estelionato, praticado contra o empresário e produtor Eldpídio Daroit. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por ter usado uma procuração para transferir uma fazenda que pertence a Daroit. O caso foi denunciado pelo Olhar Direto, em 2006.

Engenheiro civil, residente na Alameda Áustria, n.215, no elegante e mais caro bairro de São Paulo, o Alphaville, que fica na cidade de Barueri, Pessini é processado na Comarca de Sinop junto com a sua esposa Marilia Camargo Quintiliano Pessine.

Com a prisão, a Justiça Estadual poderá cumprir todos as citações e notificações contra Pessine, que era para ser citado por carta precatória. No último despacho, o juiz da Primeira Vara Criminal de Sinop, João Manoel Pereira Guerra, fez um alerta: o não-comparecimento do(s) réu(s) na audiência de interrogatório, sem motivo justificado, acarretar-lhe(s)-á a decretação da revelia e conseqüentes efeitos legais.

Pessine é acusado junto com o prefeito de Sinop, Nilson Leitão, de desviar recursos de uma obra para saneamento no valor de R$ 47 milhões. O crime de estelionato foi "um golpe" de R$ 8 milhões.





Fonte: Olhar Direto

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