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Nilson Leitão diz que sua prisão foi ''injusta e que não tem obra''
"Foi injusta. Não tem obra", insistiu Leitão, acompanhado por dois agentes federais, que limitaram a conversação com uma profissional colaborador da equipe do Olhar Direto. Segundo o prefeito, tudo será comprovado. Ele deixou Cuiabá algemado pela PF que o considera custodiado.
O valor total da obra de esgotamento sanitário em Sinop é de R$ 47 milhões. Dessa quantia, R$ 38 milhões seriam liberados pelo BNDES com juro menor do que o praticado pelo mercado. O restante, R$ 9 milhões, seria contrapartida da Prefeitura de Sinop. O contrato da obra seria assinado na próxima quarta-feira.
Nilson Leitão teria recebido R$ 200 mil em propina, segundo o jornal Estado de São Paulo, no blog do Noblat. O dinheiro, segundo apurou o Olhar, seria uma antecipação para consolidar o esquema arquitetado pela construtora baiana Gautama. A empresa já estava preparada para desviar recursos das obras do PAC. O empreendimento de Sinop era uma das obras pré-selecionadas do programa.
Segundo a PF, o empresário Zuleido Veras e funcionários da Gautama subornavam funcionários públicos federais, estaduais e municipais para fraudar licitações a fim de assegurar a liberação de recursos para obras incompletas e não executadas, que seriam agilizadas pelo PAC.
Foram 48 mandados de prisão emitidos pela Polícia Federal, com 46 pessoas sendo presas ontem mesmo e o total recebido da Gautama pelo governo federal foi de R$ 72 milhões, entre 2002 e 2006. No atual estágio, a empresa pagava propina para auxiliar na liberação de recursos mediante ajuda do governo federal.
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