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Politica Brasil
Sexta - 18 de Maio de 2007 às 08:07

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Os advogados do prefeito Nilson Leitão (PSDB) protocolam hoje, no Superior Tribunal de Justiça, pedido de habeas corpus para revoar sua prisão preventiva e que responda as acusações de tráfico de influência e fraude em licitação em liberdade. Eles passaram a noite desta quinta-feira trabalhando no recurso que será ajuizado esta manhã.

Leitão chegou na superintendência da PF em Brasília, no final da tarde. De Cuiabá, ele seguiu em vôo comercial, acompanhado de agentes. Inicialmente, estava previsto para hoje o depoimento dele, mas não foi confirmado. Alguns dos investigados começariam a ser ouvidos hoje e, os demais, a partir de segunda-feira.

Foram 47 presos na Operação Navalha para investigar denúncias de corrupção envolvendo a empreiteira Gautama, da Bahia, que é acusada de pagar propina para políticos e servidores públicos para que fosse beneficiada em processos de licitação para fazer obras em Estados e municípios. No caso de Sinop, a Gautama está entre as empresas do consórcio vencedor para fazer as obras da rede de esgoto. Na próxima semana, seria assinado convênio com o BNDES ( Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para liberação dos recursos. O ex-secretário municipal de Desenvolvimento Urbano Jair Pessine deve depor na próxima semana. Ele comandava a pasta que estava ligada a elaboração do projeto para as obras da rede de esgoto.

Ontem à tarde, o vice-prefeito de Sinop, Aparecido Granja, concedeu entrevista, defendendo Leitão. Lembrou que, até o momento, nenhuma verba foi liberado para a obra. A assinatura do contrato está marcada para o próximo dia 23, com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que aprovou a liberação de R$ 40 milhões. Granja declarou que ainda não foi comunicado sobre nenhuma decisão em relação ao projeto e vai aguardar o parecer do BNDES. “Houve licitação de forma transparente com todas as empresas. O consórcio ganhou. São duas empresas, a Corgem e a Gautama, quem participou da concorrência foram dez empresas, e elas foram as vencedoras. Não saiu ordem de serviço, não foi pago nada para essa construtora. Vamos querer saber o que realmente aconteceu”, afirmou.

A Operação Navalha foi feita no Maranhã, Piauí, Alagoas, Bahia, São Paulo e resultou na prisão de prefeitos, secretários estaduais e municipais, diretores de bancos e os donos da empreiteira Gautama.





Fonte: Só Notícias

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