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Politica Brasil
Sexta - 18 de Maio de 2007 às 04:02
Por: Téo Meneses

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O prefeito de Sinop, Nilson Leitão (PSDB), foi preso preventivamente ontem pela Polícia Federal durante a Operação Navalha, que investiga desvio de recursos públicos através de fraude em licitação. Também foi preso o ex-secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano do município, Jair Pessini, além de outras 44 pessoas de nove Estados e do Distrito Federal - confira relação ao lado.

Nilson foi preso por volta das 7h em sua residência em Sinop (município 480 km ao Norte de Cuiabá). Há suspeita de que ele teria recebido propina de R$ 200 mil para fazer com que a empresa baiana Gautama, especializada em engenharia civil, fosse beneficiada com licitações fraudulentas para obras de rede de esgoto na cidade. Após ser preso, Nilson só voltou a entrar em contato com familiares e funcionários da Prefeitura no fim da manhã, quando pediu tranquilidade e que a assessoria jurídica lhe acompanhasse até Brasília, onde será ouvido hoje na sede da Polícia Federal. Como foi preso preventivamente, ele só deixará a cadeia se obtiver um habeas corpus na Justiça.

O prefeito foi transferido no fim da manhã para Várzea Grande, onde chegou por volta das 16h. Às 17h, ele foi escoltado por quatro policiais federais até o Aeroporto Marechal Rondon, de onde embarcou em um vôo da TAM para Brasília. Em todo momento, ele escondeu as algemas sob o paletó que carregava nos braços.

Além de Sinop, municípios de Alagoas, Bahia, Goiás, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão, São Paulo e do Distrito Federal estariam ligados ao esquema que teria desviado recursos federais através de licitações fraudulentas. O dinheiro viria de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Luz Para Todos.

Além das 46 pessoas presas por determinação da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon, a Polícia Federal também cumpriu três mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Sinop e também na residência do prefeito Nilson Leitão. Apenas alguns documentos foram apreendidos e reunidos em um malote encaminhado ontem mesmo à PF. Entre os presos, só há dois de Mato Grosso até o momento.





Fonte: Gazeta Digital

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