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Politica Brasil
Quinta - 17 de Maio de 2007 às 20:54

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O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro, pediu nesta quinta-feira à ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, a redução de impostos e o aumento da oferta de energia para poderem atender os empreendimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A ministra se reuniu hoje com empresários para apresentar um balanço do andamento do PAC.

"A dificuldade de execução de alguns projetos, devido aos entraves ligados à questões ambientais, como a concessão de licenças por exemplo, são questões preocupantes", disse o presidente da CNI. E acrescentou que se o País não ampliar a oferta de energia "o PAC estará comprometido".

A desoneração do setor também é uma preocupação do empresariado. Segundo Armando Monteiro, o governo precisa regulamentar a redução do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

"Os projetos [do PAC] não podem ser penalizados com a tributação de PIS e Cofins", reclamou Monteiro. A medida, lembrou, está prevista no PAC e precisa ser "acelerada".

O coordenador da Cadeia Produtiva da Construção Civil da CNI, José Carlos de Oliveira Lima, destacou como uma das medidas positivas do PAC a desoneração de 41 produtos do setor da construção civil.

"Mas ainda é necessária a redução da carga tributária, principalmente da habitação de interesse social". Mesmo assim, Lima diz que o grupo está otimista e espera o avanço do PAC com a contratação pelos prefeitos de obras de habitação e saneamento. "A ministra Dilma disse que isso acontecerá em pouco tempo. Estamos esperançosos", afirmou.




Fonte: Agência Brasil

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