Preço pago pela uva anima produtores gaúchos

 

A semana tem sido de muito trabalho para a família Mezzaroba, de Ametista do Sul, no norte gaúcho.

 

Debaixo dos parreirais, os agricultores fazem a colheita da uva, que ocupa 4 dos 25 hectares de terras da propriedade. Apesar das perdas que tiveram com a geada na fase de desenvolvimento do grão, os cachos cresceram com qualidade e o preço tem compensado.

 

A colheita da uva em Ametista do Sul começa antes em relação a outras regiões do estado porque o clima é mais quente. São 75 famílias produtoras, que juntas devem colher nesta safra quase dois milhões de quilos da fruta.

 

Outra característica da região é o teor de açúcar presente na uva. "Com o clima mais quente, a uva fica mais adocidada, concentra mais açúcares", explica o enólogo Nivaldo Potrich.

 

Segundo a Emater, o Rio Grande do Sul tem mais de 45 mil hectares de terras ocupados por parreirais. O estado é o principal produtor da fruta no país e deve produzir, nessa safra, 830 mil toneladas.

 

A maior produção de uvas fica na Serra Gaúcha, onde a colheita só começa no fim de janeiro do ano que vem.