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Politica Brasil
Quinta - 17 de Maio de 2007 às 18:35
Por: Luciana Nunes Leal

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A defesa feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de uma candidatura única da coalizão governista na disputa presidencial de 2010 animou o PMDB a retomar o discurso de "agora é a nossa vez".

O presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), reuniu-se ontem com Lula e reiterou a disposição dos peemedebistas. "Eu estou no meu papel de lutar para que o candidato seja do PMDB. Buscarei fazer com que seja do partido, mas o futuro vai dizer", afirmou Temer.

O deputado ressalvou, porém, que neste momento o mais importante é a consolidação da aliança de onze partidos. Em entrevista coletiva na última terça-feira, Lula disse que quer fazer o sucessor e que seu candidato não será necessariamente do PT.

O problema é combinar com os aliados. Além do PMDB, também o bloco PSB-PDT-PC do B na Câmara tem planos de uma candidatura própria na sucessão presidencial e apresenta como principal opção o ex-ministro e deputado Ciro Gomes (PSB-CE). "Meu bloco está na mesma perspectiva do presidente", afirmou Ciro, sem, no entanto, falar em projeto pessoal. "Sou capaz de citar uns 20 nomes (de presidenciáveis)", brincou o ex-ministro.

O líder do PSB, Márcio França (SP), considerou "um avanço" a declaração do presidente, por reconhecer que há nomes competitivos em outros partidos. França, no entanto, previu que a disputa presidencial em 2010 terá dois candidatos aliados do governo e um da oposição.

Os governistas sabem que, com Lula fora da disputa, é muito difícil construir uma candidatura da coalizão, porque o PT dificilmente abrirá mão de um candidato petista.




Fonte: AE

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