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Cidades/Geral
Quinta - 17 de Maio de 2007 às 13:29

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A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal (TRF1), por unanimidade, negou provimento a recurso de apelação interposto pelo "empresário" Josino Guimarães, acusado de homicídio culpuso e de intermediar a venda de sentenças judiciais no âmbito do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, na tentativa de impedir a realização de um júri popular.

Todos os argumentos do advogado de Josino, Luiz Carlos da Silva Lima, foram refutados pelo relator do processo, o desembargador federal Mário César Ribeiro, em decisão divulgada há pouco, segundo fontes daquela corte judicial.

Em suma, Josino ingressou com recurso no TRF para impedir a sua exposição pública com a realização de um júri popular em Cuiabá, mas sua tese foi sumariamente refutada pelo Ministério Público Federal e posteriormente pelo Plenário da Quarta Turma, numa decisão que é irreversível, de acordo com advogados e juristas consultados pelo Olhar Direto.

Josino Guimarães entrou para a história quando foi denunciado pelo juiz Leopoldino Marques do Amaral, barbaramente assassinado numa cidadezinha no Paraguai, dias após denunciar o esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que envolvia uma parte significativa dos desembargadores mato-grossenses.

O juiz Leopoldino, que era titular da Vara da Família, estava sendo pressionado por uma investigação por desvio de depósitos judiciais e encaminhou a denúncia contra Josino ao Superior Tribunal de Justiça, ao Ministério Público Federal, ao Senado, ao Supremo Tribunal Federal como forma de provar a corrupção no Tribunal de Justiça de MT.

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Fonte: Olhar Direto

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