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Governo negocia com oposição para evitar derrota na votação do mínimo
O governo federal teve hoje que negociar mais um vez com a oposição para evitar uma derrota no plenário da Câmara. Apesar de ter maioria na Casa Legislativa, o governo recuou na votação da medida provisória que aumenta o salário mínimo de R$ 350 para R$ 380.
Os governistas incluíram no texto um dispositivo que limitava o aumento do mínimo até 2011 ao INPC mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. Mas a oposição não aceitou fechar acordo e o governo teve que aceitar retirar esse mecanismo do texto para não ser derrotado.
A oposição também vai insistir numa emenda que concede 5,1% de reajuste para os aposentados que ganham acima de um salário mínimo. Segundo o deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), relator da MP, a medida causaria um impacto nas contas públicas de R$ 5 bilhões por ano.
O governo é contra a emenda, mas não conseguiu um acordo para que a oposição retirasse do texto apenas a concordância de que a votação será simbólica. Ou seja: sem registro dos votos no painel da Câmara.
O líder do PSB na Câmara, Marcio França (SP), admitiu que se essa votação fosse nominal, o governo corria o risco de sair derrotado porque dificilmente os parlamentares da base iriam se indispor com os aposentados.
O único acordo que o governo conseguiu fechar foi para votar na próxima terça-feira o recurso que trata da política do salário mínimo. E também que as emendas que elevam o valor do mínimo acima de R$ 350 não serão votadas uma a uma, mas em bloco.
Os governistas incluíram no texto um dispositivo que limitava o aumento do mínimo até 2011 ao INPC mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. Mas a oposição não aceitou fechar acordo e o governo teve que aceitar retirar esse mecanismo do texto para não ser derrotado.
A oposição também vai insistir numa emenda que concede 5,1% de reajuste para os aposentados que ganham acima de um salário mínimo. Segundo o deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), relator da MP, a medida causaria um impacto nas contas públicas de R$ 5 bilhões por ano.
O governo é contra a emenda, mas não conseguiu um acordo para que a oposição retirasse do texto apenas a concordância de que a votação será simbólica. Ou seja: sem registro dos votos no painel da Câmara.
O líder do PSB na Câmara, Marcio França (SP), admitiu que se essa votação fosse nominal, o governo corria o risco de sair derrotado porque dificilmente os parlamentares da base iriam se indispor com os aposentados.
O único acordo que o governo conseguiu fechar foi para votar na próxima terça-feira o recurso que trata da política do salário mínimo. E também que as emendas que elevam o valor do mínimo acima de R$ 350 não serão votadas uma a uma, mas em bloco.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/227148/visualizar/
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